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Conheça os candidatos à presidência da Fifa

Candidatura à presidência da entidade máxima do futebol se encerrou com sete nomes inscritos

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28/10/2015 às 9:57 • Atualizada em 01/09/2022 às 3:01 - há XX semanas
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O homem que vai substituir Joseph Blatter como o chefe do futebol mundial será revelado em Zurique, no dia 26 de fevereiro do próximo ano. Mas até lá, muitas voltar podem ser esperadas na corrida presidencial da Fifa, que não terá mais Blatter depois de 17 anos no comando da entidade. O último dia para lançar a candidatura e apresentar o apoio de pelo menos cinco federações foi ontem (segunda-feira) e agora a Fifa tem oito homens na disputa pelo cargo de presidente. Assim, com todas as cartas na mesas, é hora de descobrir um pouco sobre cada um dos candidatos.
SHEIK SALMAN BIN EBRAHIM KHALIFA
O Sheik Salman é um jogador sério nesta competição - apesar das críticas de grupos de direitos humanos que afirmam que ele deveria ser julgado por "crimes contra a humanidade". Aos 49 anos, o bareinita é fortemente criticado por supostamente suprimir manifestações pró-democracia no seu país em 2011. Ele nega todas as acusações contra ele. É chefe da Confederação Asiática de Futebol (AFC) desde 2013 e vice-presidente da Fifa e afirma ter "um desejo de colocar a organização internacional de volta no caminho certo", Salman anteriormente apoiou Michel Platini, mas agora deve desafiá-lo com o apoio maciço da AFC.
MICHEL PLATINI
O presidente da Uefa pode ter sido suspendo pelo Comitê de Ética da Fifa, mas ainda tem chances claras de se tornar presidente da entidade. Sua suspensão só termina no dia 5 de janeiro, mas sua candidatura não será avaliada pela comissão eleitoral da Fifa até lá. Enquanto isso, Platini nega todas as acusações de má conduta, e pode conseguir se fortalecer se conseguir limpar se nome antes do dia das eleições. Mas por enquanto, o ex-jogador francês só pode esperar o Comitê de Ética decidir se vai poupá-lo, exonerá-lo por má conduta ou distribuir novas sanções.
GIANNI INFANTINO
Ele é mais conhecido por comandar os sorteios da Champions League, mas será que tem a capacidade para se tornar o novo rosto da Fifa? Infantino lançou sua candidatura no último dia do prazo e já recebeu o apoio da Uefa. O advogado suíço é muito bem visto no mundo político do futebol e poderia reunir um bom número de votos com as federações europeias. Ele trabalhou como secretário-geral da Uefa nos últimos seis anos, ao lado de Platini, mas agora pode passar por cima do francês.
TOKYO SEXWALE
O sul-africano não deve ser subestimado. Ativista contra o apartheid, foi preso ao lado de Nelson Mandele e cumpriu 13 anos de uma sentença de 19 anos por acusações de terrorismo, em Robben Island, a prisão onde ficaram os principais nomes que lutaram contra o regime de segregação racial na África do Sul. Conselheiro da Fifa para assuntos contra o racismo, Sexwales mediou conversas entre as federações de Israel e Palestina, e ainda fez parte do comitê organizador da Copa do Mundo de 2012 em seu país natal. Aos 62 anos, ele goza do respeito dos dirigentes de futebol e é muito bem-sucedido no mundo dos negócios: tem uma fortuna de cerca de 200 milhões de dólares graças a investimentos no setor de mineração e energia.
PRÍNCIPE ALI BIN AL-HUSSEIN
O príncipe jordaniano foi que mais chegou perto de assumir a presidência da Fifa, quando chegou ao segundo turno das eleições de maio, antes de sair da disputa. É visto como um modernizador e tem feito um grande trabalho pelo futebol feminino em particular, assumindo um papel vital na organização da Copa do Mundo Feminina Sub-17 na Jordânia. É o vice-presidente da Fifa na Ásia desde 2011 e pode ter sua candidatura dificultada pelo Sheik Salman, já que a maior parte das federações asiáticas devem votar no bareinita.
JÉRÔME CHAMPAGNE
O ex-diplomata francês está em sua segunda tentativa na Fifa. Ele falhou em conseguir o apoio de todas as federações necessárias nas últimas eleições. Champagne trabalhou durante 11 anos na entidade entre 1999 e 2010 e disse estar determinado a acabar com a corrupção e injustiça. Champagne prometeu publicar os salários e benefícios usufruídos por executivos da Fifa, mas é improvável que algum dia ele comece a cumprir essa promessa.
MUSA BILITY
Bility é apenas o segundo africano a se candidatar à presidência da Fifa depois de Issa Hayatou, que foi espancado por Blatter nas eleições de 2002. Ele é presidente da Associação de Futebol da Libéria e afirma ter recebido 25 indicações para sua candidatura. É mais um a clamar por mudanças na entidade máxima do futebol.

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