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Dani Alves pede que o Brasil deixe de ser "espectador"

Lateral-direito da Seleção e do Barcelona enaltece o trabalho de Dunga e pede que os jogadores mudem a postura nos jogos

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16/11/2015 às 21:25 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:52 - há XX semanas
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GOAL Redação GoalDaniel Alves não está feliz com o momento da Seleção Brasileira. A passividade da equipe nos primeiros jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, não agradou ao lateral-direito do Barcelona. Na véspera do compromisso com o Peru, pela quarta rodada do torneio, na Arena do Castelão, em Fortaleza, o jogador pediu para que os companheiros não sejam tão "espectadores" nos duelos que se aproximam."O plano de jogo desde o primeiro momento é não sermos tão espectadores na partida, porque pode ser que as coisas não fluam, e esse não é nosso objetivo. Nosso objetivo é tomar a iniciativa desde o primeiro momento, seja contra Peru, Argentina, Chile ou qualquer outra equipe", comentou.O atleta fez uma análise do trabalho implantado, defendeu o técnico Dunga e a sua filosofia de trabalho, destacando que o gaúcho não foca somente os resultados, sem se importar com o bom futebol, elemento bastante cobrado por torcida e imprensa. A comissão prepara o jogo de uma forma, e no jogo acontecem outros tipos de coisa. Cabe a nós termos essa percepção e fazer com que você possa competir e não perder tempo como aconteceu contra a Argentina."Espero que essa entrega dos torcedores possa ser traduzida em campo com uma grande atuação. Não acredito que o Dunga seja "resultadista". Ele preza pelo resultado, mas, se pudermos unir as duas coisas (resultados e bom futebol) seria interessante", analisou."Grandes resultados e boas expressões, eu acredito que essa é a ideia também. Quando você está no processo de não encaixar as coisas como prevê, o resultado é fundamental, principalmente em competições de longo prazo. É interessante que tenhamos o resultado quando não existe a fluidez. Mas a ideia é que haja a junção dessas duas coisas", acrescentou. Confira os principais trechos da entrevista coletiva do lateral-direito Daniel Alves:Quando a Seleção encontrará seu auge?A gente não tem que colocar prazos nas nossas vidas, nem na profissão, nem nas nossas vidas. O que temos que fazer é que a filosofia de trabalha que você implanta é que as pessoas assimilem o mais rápido possível. Temos discutido a nossa postura, a nossa forma de jogo, a nossa ideia de conceitos. Isso faz com que a gente melhore. Cabe a cada um de nós ser responsável pela parte que toca a nós mesmos. Cada 100% dos atletas que aqui estão fará com que tenhamos uma equipe que as pessoas admirem e que devolva a relação ao torcedor.Deu muitos ingressos aos familiares?As pessoas que estão comigo sempre receberam. Eu sou meio chato nesse aspecto. Eu acredito que as pessoas, para formarem parte da minha vida, têm que ter vivido algum momento anteriormente. Sou bastante equilibrado nesse aspecto e valorizo muito o dia a dia. As alegrias que a gente vive juntos são importantes quando as coisas funcionam. Mas a gente sabe quem valorizar e os outros a gente finge que não viu a mensagem.Como o Neymar está se sentindo?O Neymar está bem, feliz de poder estar na Seleção e ser uma das referências. Ele consegue estar bem e tranquilo apesar de todas as situações. Quando falamos que não estamos bem e nem felizes, eu falo em nome de todos. Hoje não há uma facilidade tão grande quanto antigamente, mas cabe a gente se adaptar e tentar melhorar jogo a jogo para construir uma equipe equilibrada e viável. Que as pessoas olhem para a Seleção Brasileira e tenham respeito. O respeito, hoje, a gente tem que conquistá-lo por meio de grandes atuações e por ser uma equipe equilibrada. A história é bonita, mas se não for colocada em prática diariamente, será apenas história. A gente tem que impor o respeito.Você é um dos líderes da Seleção e isso faz com que as pessoas te admirem. Como se sente?Fico feliz por saber que as pessoas torcem por mim, me admiram. Eu acredito que em um grupo é necessário ter referências. Todos podem ser líderes, abordar coisas além do futebol. Acredito que, com o tempo que temos aqui, que é inevitável essa situação. Tento sempre abordar um pouco mais que o futebol. Há outros jogadores experientes, como Kaká, o próprio Ney, que é uma pessoa madura apesar da idade. Acredito que, no futebol, você precisa ter líderes em diferentes áreas.

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