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De volta ao time, Tartá tem a confiança de Carpegiani |
Dois dias antes do esperado confronto com o Goiás, William se machucou. Carpegiani testou Alan Pinheiro e Dinei. Mas o professor estava apenas fazendo testes. Na entrada em campo, os rubro-negros viram Tartá com a camisa 10 às costas.Era o Vitória após nove jogos sem dois centrovantes na linha de frente. E, sinceramente, não fez falta. Ao lado de Elton, autor de dois gols, Tartá foi o grande nome do triunfo por 3x1 do rubro-negro, que abriu oito pontos para o terceiro colocado. Além de bater o escanteio no primeiro gol, Tartá fez o dele para fechar o caixão goiano. Tabela com Dinei e toque de cobertura.“Era uma questão muito íntima minha: eu precisava fazer uma partida como essa. Meu pensamento é ser um dos 11 ali dentro, ainda mais nessa reta final. Respeitei todos quando saí, mas, dentro de mim, não aceito ficar de fora”, desabafou o serelepe canhotinho abusado.Engraçado é que a comemoração do gol foi a mais inusitada das 47 já feitas pelo Leão na Série B. Ele pegou a máquina de um repórter fotográfico e tirou foto da torcida, como fez a lenda jamaicana Usain Bolt nas Olimpíadas de Londres. “Foi a minha cara. Eu sou espontâneo. Fiz um gol, digamos, diferente e fiz uma brincadeirinha com a máquina”, se diverte o meia, presente entre os titulares no treino de terça à tarde no Barradão.
Obediente - O desafio de Tartá agora é manter as boas atuações, detalhe que lhe faltou do meio para o fim do primeiro turno, quando perdeu a vaga para o garoto Leílson. Obediente taticamente, o meia está disposto a fazer tudo direitinho para se manter titular. “Sou um jogador que gosta de cumprir o que o treinador me pede”, deixa claro o autor de outros dois gols na Série B, contra Ipatinga e Boa, ambos no primeiro turno. A recomendação de Carpegiani é para Tartá soltar mais a bola. E ele está disposto a cumprir.
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