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De volta ao time titular, Arthur Maia almeja sequência no Rubro-negro

Meia da base atuou bem na goleada do Vitória sobre o Bahia de Feira, por 4 a 0, e espera continuar sendo utilizado por Cerezo

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07/02/2012 às 12:05 • Atualizada em 29/08/2022 às 11:53 - há XX semanas
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Maia espera atuar no BaVi de domingo, em Pituaçu
A largada pela titularidade no meio campo de Toninho Cerezo começou há seis partidas e, por enquanto, Arthur Maia está bem posicionado no grid da Toca do Leão. No domingo, quando o Vitória goleou o Bahia de Feira por 4x0, o meia canhoto ganhou nova chance entre os 11, após três partidas no banco, e mostrou a bola que tanto se espera dele no profissional. Além do pênalti sofrido, que acabou convertido por Neto Baiano, o garoto de 21 anos fez um golaço. E um golaço mesmo! A bomba cruzada de esquerda sacudiu a rede lá na forquilha. "Um gol como esse ajuda nessa busca pela titularidade, mas eu penso mesmo é em servir. É um gol que ajuda a dar dor de cabeça no treinador. Ainda mais tendo um jogador como Geovanni ali no banco", comenta o garoto, que, na goleada de 6x1 sobre o Juazeiro, pela 2ª rodada, também sofreu um pênalti e deu uma assistência pra Neto Baiano marcar um dos oito gols no estadual. Nesta quarta, quando o invicto Vitória enfrentará o Juazereirense, no Adauto Moraes, Maia terá mais uma oportunidade. E, pela quarta vez, Arthur entra como camisa 8 e, não 10, como se acostumou e se destacou na base. Qual a difereça? Como terceiro homem, precisa ficar o tempo todo ligado na marcação pelo meio e sair só na boa. Como o principal armador, atual função de Lúcio Flávio, a liberdade é bem maior. Uma dificudade a mais para ser driblada pelo alagoano, no Leão desde os 10 anos. "Está sendo algo novo. Nunca joguei com a preocupação de marcar e o professor tem cobrado muito isso de mim. Ele já me disse que eu sou uma válvula de escape do time na hora do contra-ataque", diz. É essa dinâmica que Cerezo já deixou claro ser um dos pontos principais para Maia aprimorar. O meia não discorda do técnico, mas explica o por quê de não estar em todas as bolas. "Se você observar, às vezes, o jogador de alto nível não corre a todo momento. Eu procuro segurar um pouco o gás pra soltar na hora das arrancadas", observa. BaVi - Agora, saindo do clima das explicações, Maia foca no ano de 2012. "Sempre tem a desconfiança de alguma parte da torcida, mas, lá na frente, eu quero ser útil na campanha do Vitória de volta à primeira divisão", comenta. Bem antes disso, tem o primeiro teste de fogo: Ba-Vi,em Pituaçu. "Nesse clássico, o jogador de verdade tem que aparecer. Eu sei bem o que significa um Ba-Vi", garante.

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