Licenciado da presidência da CBF, Marco Polo Del Nero foi a Brasília nesta quarta-feira (16) para prestar depoimento na CPI do Futebol. O dirigente apresentou a sua defesa e, entre outros assuntos, negou todas as acusações de corrupção.
Marco Polo Del Nero admitiu que não deixa o Brasil desde o fim de maio porque recebeu orientações para isso. “Meus advogados me aconselharam a isso”. Del Nero também reafirmou que não foi por medo que voltou da Suíça para o Brasil após a prisão de José Maria Marin: “Queria estar no Brasil para cuidar da CBF”.
Ele afirmou ainda que é inocente das acusações feitas pelo departamento de Justiça dos Estados Unidos. “Nenhum dos dois procedimentos feitos me deu ciência do que fui acusado. Eles servirão apenas para comprovar a correção das minhas condutas. Não estou envolvido em nada”, contou.
Foto: AFP |
O presidente da CPI, Romário, perguntou diretamente a Del Nero se ele é corrupto. “Eu não sou corrupto”, foi a resposta. Durante a maior parte do depoimento, Del Nero tentou se descolar da gestão de José Maria Marin, que presidiu a CBF entre março de 2012 e abril de 2015, e de quem foi vice durante todo esse período.
“Como vice, via vários contratos da CBF, mas não todos. Vice é vice, vice não manda”, declarou. Ele, porém, evitou acusar Marin, atualmente em prisão domiciliar nos EUA. Marin consegue adiar pagamento de fiança nos EUA para janeiro Em audiência na Justiça de Nova York, ontem, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, conseguiu que o juiz adiasse novamente o prazo para o pagamento de parte da fiança com a qual se comprometeu para ter direito a prisão domiciliar. Já foram quatro prorrogações. O juiz Raymond Dearie deu até o dia 15 de janeiro para Marin entregar a carta de crédito de 2 milhões de dólares (cerca de R$ 7,8 milhões).Veja também:
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