Ele garante ter deixado a rivalidade pra trás, mas pode comemorar um título pela terceira vez em cima do Bahia. O Vitória da Conquista busca um feito inédito, já Viáfara tenta o tricampeonato estadual. Amanhã, às 16h, na Fonte Nova, o goleiro vai tentar colocar as luvas na taça de novo. No primeiro confronto, Viáfara não deixou passar nada e o Bode venceu por 3x0 no estádio Lomanto Júnior. Agora, pode até perder por dois gols de diferença. Campeão baiano pelo Vitória da capital em 2009 e 2010, o protetor do gol alviverde tem a missão de levar o caneco para o interior do estado. “Essa é a minha quarta final no Campeonato Baiano. Serei tricampeão se Deus me der essa graça”, vibra o goleiro de 36 anos, que também vestiu a camisa rubro-negra na final do torneio de 2011, mas amargou o vice-campeonato contra o Bahia de Feira, no Barradão. Meses antes, Viáfara lamentou outro baque: o rebaixamento à Série B.De ídolo a vilão. El Paredón, como o goleiro colombiano era carinhosamente apelidado na arquibancada, falhou em momentos decisivos durante a crise rubro-negra, passou a ser criticado pela torcida e deixou de ser unanimidade na diretoria. O clima na Toca do Leão se tornou insustentável e o contrato dele foi rescindido faltando ainda sete meses de vigência. Depois do Vitória, o estrangeiro voltou para a Colômbia, onde defendeu três clubes: América de Cali, Patriotas e Deportes Quindío. Tentou voltar a defender o Leão duas vezes e não encontrou espaço. Este ano, um outro Vitória abriu as portas e ele não desperdiçou. Viáfara se firmou no gol do Bode e a defesa do time do Sudoeste do estado chega ao último jogo da final como a terceira menos vazada da competição, com seis gols sofridos em 11 partidas. Perde apenas para Vitória e Bahia de Feira, que levaram quatro gols cada, porém entraram em campo três jogos a menos que o Vitória da Conquista. “É uma alegria. No fundo, a gente tem uma satisfação grande”, admite sobre a chance de reencontrar a taça. “Mas o favoritismo ainda é do Bahia, pois tem uma equipe muito qualificada e com capacidade de virar o jogo”, pondera. No Barradão Ontem, Viáfara voltou a sua antiga casa e admitiu um sentimento diferente ao voltar a pisar no gramado do Barradão. “É um sentimento especial, de alegria. Foi uma felicidade enorme voltar a treinar, cair nesse gramado e ver que a estrutura também evoluiu um pouco. Faz tempo que o Vitória está precisando disso. Fiquei feliz em ver o torcedor aqui também. Tenho muito carinho por eles e pelo clube”.
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