Dirigente do Leão critica órgãos por tratamento dado ao Bahia

Carlos Falcão: "não nos proporcionam as mesmas condições"

Para o vice-presidente do Vitória, Carlos Falcão, alguns órgãos públicos municipais e estaduais dão tratamento diferenciado ao Bahia em dias de jogos da equipe em Pituaçu. De acordo com o dirigente, não existe a mesma preocupação com segurança e transporte em dias de partidas do Rubro-negro, no Barradão. Em entrevista à Equipe dos Galáticos, na rádio Itapoan FM, na noite de terça-feira, Falcão desabafou. "Hoje, os órgãos não nos proporcionam as mesmas condições que proporcionam ao Bahia em Pituaçu. Lá, eles têm trânsito de mão única, viaduto interditado, linhas especiais de ônibus. Já quando é o Vitória, nada disso é feito, não pode ser assim. Nosso torcedor não pode ir para um jogo à noite sem saber que horas conseguirá chegar em casa". O dirigente do Leão citou quais são os órgãos e diz que o público rubro-negro em casa "dobraria" em caso de suporte. "Porque quando é o Bahia a Prefeitura organiza, o Governo, a Polícia Militar, a Transalvador ajudam, e o Vitória não? Nós não aceitamos essa diferença, nosso torcedor não merece isso. Por isso, muitas vezes não concordo quando criticam a torcida por não lotar o Barradão. Tenho certeza que se tivéssemos o mesmo tratamento do Bahia nossa média de público dobraria". Arena Fonte Nova - Carlos Falcão passou a falar sobre o assunto depois que foi perguntado se o Vitória se mudaria para Arena Fonte Nova, estádio baiano para Copa do Mundo 2014, estivesse pronto. Segundo ele, uma discussão do tema ainda terá que ser feita para que o clube se pronuncie. "É algo que ainda não podemos falar. Ainda não há uma proposta, modelo de negócio para que o Vitória jogue lá. Precisamos saber o que vamos ganhar jogando lá, quais os direitos vamos ter. Também temos nosso estádio e essa é uma decisão importante a ser tomada com todo o conselho e a torcida. Depois disso tudo, ainda acho que deve ser uma decisão colocada em votação. Tem muita coisa que não está esclarecida. Vamos pagar aluguel? Quanto? Nossos sócio-torcedores terão acesso livre? A renda dos jogos será nossa? Não podemos decidir nada sem esclarecer isso tudo", afirmou. Leia mais notícias do Vitória