Campo reduzido, nove de cada lado e um curinga, sempre à disposição do time com a posse da bola. Assim o técnico Ricardo Drubscky realizou seu coletivo tático, ontem à tarde, para preparar o Vitória pro Ba-Vi de amanhã, às 16h, no Barradão, pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Baiano.
No lado do time titular, ausência mesmo só Amaral, que correu ao redor do gramado em decorrência de cansaço muscular. Sem primeiro volante, a equipe teve Flávio como único jogador com certo poder de marcação, Escudero, Jorge Wagner e os atacantes Rogério, Vander e Neto Baiano. Porém, como os meias de criação se revezaram na função de curinga, apenas um joga. Escudero é o favorito, mas não foi confirmado por Drubscky, que ainda alertou sobre dúvidas em outros setores do time.
"Eu diria que está quase definida (a escalação). Tenho dúvida entre Jorge Wagner e Escudero, a dúvida do Amaral, analisar se ele vai ter condições de jogo. Tem também a dúvida entre Neto e Elton. Vou levar para o jogo e não vou definir equipe. É bom que vocês gastam um pouco mais de tinta no jornal. Realmente é um clássico e, como todo clássico, e em respeito ao adversário, é preciso ter um pouco mais de cuidado e levar algumas dúvidas para o jogo", defende Drubscky, em seu primeiro Ba-Vi após sete partidas no comando rubro-negro.
Ciente da baixa produção da equipe, apesar de estar invicto há cinco jogos e ter perdido apenas para o Confiança na temporada, o técnico confia no fator Barradão como decisivo no clássico de amanhã. "Da maneira que a gente trabalha, eu procuro sempre tirar o fator casa como limitador para produção em campo. A torcida ajuda, mas se você tem uma equipe ajustada, você contraria muita coisa. O torcedor vai nos ajudar se a gente estiver bem dentro de campo. Se a gente se mostrar forte, o fator campo vai assustar ainda mais o adversário", revela Drubscky, que aposta em um público entre 15 mil e 20 mil no Barradão. O ingresso custa R$ 30.
Mesmo com o triunfo no clássico garantindo a classificação antecipada às quartas de final, o assunto na entrevista coletiva ficou 100% preso ao clássico. E o fator ansiedade, logicamente, virou pauta para Drubscky. "Já participei de América x Atlético, América x Cruzeiro, Coritiba x Atlético Paranaense. O Ba-Vi é estimulante, o torcedor baiano tem um perfil alegre, despojado. Estou vivendo esse momento com muita ansiedade, muita expectativa. Vai ser um clássico gostoso de viver, de experimentar. Estou ansioso", confidenciou o treinador.
Rhayner - Ansiedade e mistério. Diferentemente de todas as outras sete partidas no ano, Drubscky não revelou a lista de concentrados para o Ba-Vi. A expectativa gira em torno da presença do atacante Rhayner, que se lesionou na primeira semana de treinamento na Toca e participou normalmente do coletivo de ontem. O volante Marcelo, outro recém-recuperado de contusão muscular, também pode pintar no banco de reservas do Barradão.
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