O Bahia ajustou a defesa e conseguiu parar o intenso ataque do Fortaleza na Arena Castelão, no Ceará. No entanto, o Tricolor de Aço mostrou dificuldades para criar chances para balançar as redes e sair com o triunfo.
Com o tradicional 3-5-2 usado nas maiorias da partida pelo técnico Renato Paiva, o Bahia conseguiu surpreender o Fortaleza de Vojvoda. Isso porque sem a bola, o Tricolor de Aço se defendia no 5-4-1.
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O que pode explicar a segurança defensiva do time foi a mudança do meio-campo. Paiva sacou Cauly e optou por escalar Rezende, Acevedo e Thaciano.
Com mais pegada e ímpeto na marcação, o time fechou os espaços no meio-campo e o Fortaleza quase não colocou Marcos Felipe parar trabalhar.
O Bahia também entrou em campo com duas mudanças forçadas. Ademir e Cicinho entraram nos lugares de Biel e Jacaré.
O atacante se esforçou na marcação e tentou algumas puxadas de contra-ataques. Contudo, com a bola nos pés não foi eficiente e não deu sequência as jogadas.
Já Cicinho fez uma partida melhor que o companheiro. Seguro na defesa, ajudou o time algumas vezes na tentativa de atacar.
Mesmo fora de casa, o Bahia teve número de finalizações equilibrado com o do Fortaleza: 9 a 7, segundo dados do Scout Globo.
Um destaque negativo foi a porcentagem de passes certos, abaixo dos 80%. O time também desarmou menos que o Fortaleza: 17 a 13.
Com o empate sem gols no Castelão, o Bahia ganhou duas posições e com 8 pontos, é 14º da competição. Com a vitória do América-MG contra o Corinthians, o time não corre risco de terminar a rodada na zona de rebaixamento porque Cuiabá e Goiás se enfrentam.
O Tricolor de Aço volta a campo no sábado (10), às 21h, contra o Cruzeiro, na Arena Fonte Nova.
João Souza / Grito Baiano
João Souza / Grito Baiano
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