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Caso Deolane

Dono de patrocinadora do Bahia vai se entregar à polícia, diz defesa

Chefe executivo da empresa Esportes da Sorte, patrocinadora do Bahia, é investigado por operação que levou à prisão de Deolane Bezerra

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Iamany Santos e Naiana Ribeiro

05/09/2024 às 11:20 • Atualizada em 05/09/2024 às 11:36 - há XX semanas
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O dono da casa de apostas online Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, vai se entregar à Polícia Civil (PC) de Pernambuco nesta quinta-feira (5), de acordo com sua defesa. O empresário é investigado da "Operação Integration", a mesma que prendeu na quarta-feira (4) a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, suspeita de participar do esquema. Contra ele, há um mandado de prisão em aberto na ação que investiga os crimes de lavagem de dinheiro e jogo ilegal.


				
					Dono de patrocinadora do Bahia vai se entregar à polícia, diz defesa
Dono de patrocinadora do Bahia vai se entregar à polícia, diz defesa. Foto: Reprodução e Felipe Oliveira/Divulgação

A informação foi confirmada pela própria defesa do diretor da empresa, que é patrocinadora de diversos times de futebol, incluindo o Esporte Clube Bahia. "Ele (Darwin) se apresentará no final do dia e vai prestar depoimento", afirmou o advogado Ademar Rigueira, que representa o CEO da Esportes da Sorte, ao jornal O Globo.

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Darwin Henrique da Silva Filho. Foto: Felipe Oliveira/ECB

Além do Bahia, a Esportes da Sorte patrocina o Corinthians, Athletico-PR, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz.

No momento em que a operação foi deflagrada, na manhã de quarta-feira (4), Darwin estava fora de Pernambuco, por isso foi considerado foragido. De acordo com o advogado, o site de apostas está em conformidade com a legislação brasileira e informações já foram fornecidas no âmbito do inquérito.

O advogado do pai do CEO da Esportes da Sorte afirmou que o Darwin da Silva - também investigado e com mandado de prisão em aberto - não vai se entregar e aguardará a reversão do pedido de prisão.

Deolane Bezerra é presa em operação contra prática de jogos ilegais


				
					Dono de patrocinadora do Bahia vai se entregar à polícia, diz defesa
Deolane Bezerra é presa. Foto: Reprodução/Redes sociais

Deflagrada nesta quarta-feira (4), a "Operação Integration" foca em uma organização criminosa vinculada ao jogo do bicho em Pernambuco, suspeita de utilizar uma rede de empresas e sites de apostas esportivas para lavar dinheiro ilícito. O caso ganhou maior destaque com a prisão preventiva da empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra, detida junto com sua mãe, Solange Alves dos Santos. A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 2,1 bilhões em ativos financeiros, além do sequestro de carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.

A PC não deu detalhes sobre como Deolane, supostamente, participava do esquema criminoso. Também não foi revelado qual seria o papel da Esportes da Sorte, empresa citada por Dayanne Bezerra como motivo para a prisão da ex-A Fazenda, no grupo.

Apesar disso, a polícia informou que a investigação focada em entender que o grupo criminoso atuava com jogos ilegais e lavagem de dinheiro é desde dezembro de 2022 e está na 3ª fase. A organização criminosa atuava nas empresas de apostas, que era utilizada como forma de lavar o dinheiro arrecadado através dos jogos ilegais.

Em nota, a Esporte da Sorte informou que "ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais. A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória. Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial. Seguimos à disposição para todo tipo de esclarecimento que seja necessário para elucidar qualquer controvérsia."

Ação que levou à prisão de Deolane apreendeu 11 'Rolex', imóveis, veículos e dinheiro vivo

A polícia detalhou que não há um número preciso do que foi de fato apreendido na quarta-feira (4). Mesmo assim, o órgão destacou que foram recolhidos imóveis, veículos, embarcações e dinheiro vivo. Com apenas um alvo, foram encontrados cerca de 11 relógios de luxo, da marca Rolex.


				
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Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Em fotos enviadas pela polícia, é possível ver malotes de dinheiro, aviões e carros de luxo entre as apreensões. Um avião que pertenceu a uma empresa do cantor Gusttavo Lima também está na lista de bens apreendidos. A aeronave foi recolhida em um hangar de Jundiaí, em São Paulo.

A "Operação Integration" foi realizada em parceria com as forças policias de cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Paraíba, Paraná, São Paulo e Goiás. Ainda de acordo com a PC, também foi decretado o sequestro de bens como os apreendidos.

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