No primeiro dia de trabalho em Salvador após uma viagem de dez dias e três jogos pelo Sul do país, o Bahia apresentou sua nova esperança para solucionar um problema de longa data: a falta de bola na rede.
Referendado pelo técnico Gilson Kleina, com quem trabalhou duas vezes no Ipatinga, o atacante Alessandro encarou as câmeras pela primeira vez no Fazendão e se mostrou à vontade para mudar a maré do ataque tricolor, segundo pior do Brasileiro, com apenas 11 gols em 18 jogos.
"Procuro jogar dentro da área. Meu forte é o posicionamento dentro da área, procurando ser oportunista. A gente vê que a cobrança tem sido grande. Temos que assumir a responsabilidade. Às vezes, pode faltar um pouco de trabalho e tranquilidade para fazer os gols. É trabalhar para que os gols comecem a sair", comentou o oitavo atacante contratado pelo Bahia no ano. Somando com Jeam, cria da base, ele é o nono do elenco.
Aos 32 anos, Alessandro vem de um momento apagado no futebol japonês, onde defendeu até junho o Kyoto Sanga, da segunda divisão. Segundo ele, o principal motivo foi a função em campo. "O treinador me deixou mais recuado e usou outros atacantes como referência. Isso me prejudicou", contou ele, no Fazendão desde semana passada.
A ideia de Alessandro, portanto, é jogar enfiado na área e repetir a fome de gols dos tempos de América-MG, quando marcou 21 pela Série B em 2010. "Minha característica é essa (jogar dentro da área). Joguei 2011 e 2012 com Fábio Júnior dessa forma. Acredito que posso jogar assim com Kieza, que também tem facilidade de sair para buscar o jogo", diz.
Como ele não está inscrito na Copa Sul-Americana, planeja estrear domingo, contra o Coritiba, às 18h30, na Fonte Nova, pelo Brasileiro. "Se não for o jogo todo, 30 ou 40 minutos está de bom tamanho".
Sul-Americana - Enquanto não pode contar com Alessandro, Kleina quebra a cabeça para o setor ofensivo do Bahia funcionar diante do Internacional, amanhã, às 22h, também na Fonte, no jogo de volta da segunda fase da Sul-Americana. O tricolor venceu por 2x0 em Porto Alegre e pode perder até por um gol de diferença que avança à fase internacional para enfrentar Universidad Católica do Equador ou Huachipato do Chile - eles se enfrentarão nos dias 11 e 25.
Para o duelo de amanhã, Kleina novamente não poderá contar com o atacante Marcos Aurélio, desfalque nas últimas três partidas. Além de pertencer ao Inter, ele ainda sente dores no joelho e ontem fez apenas um trabalho físico na academia.
Quem está de volta à equipe é o volante Léo Gago, que não atuou na derrota por 1x0 para o Grêmio, no fim de semana, também por força contratual. Caso Kleina mantenha o desenho com apenas dois volantes, Rafael Miranda, Diego Macedo e Emanuel completam o meio. Na lateral esquerda, Guilherme Santos será mantido titular, apesar da boa fase de Pará. Matéria original: Jornal Correio* Nono atacante do elenco tricolor, Alessandro estreia domingo
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