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Herbert Andrade pretende recorrer da decisão do TJD-BA |
Todo torcedor já ouviu falar de um caso de mala no futebol. É aquele incentivo financeiro 'extra' que uma equipe envia para que outro time se empenhe ou perca um jogo. A história é velha e não é correta. O difícil é o trambique dar em alguma coisa. E não é que deu no futebol baiano? O caso da mala branca envolvendo o presidente do Serrano, Herbert Andrade, rendeu punição. E que punição. Em julgamento realizado na noite de terça, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA) baniu o dirigente do futebol e o multou em R$ 6 mil. O episódio da mala ocorreu na última rodada da primeira fase do Baiano, dia 13 de março. Na ocasião, o Juazeiro pegou o Camaçari. Herbert teria oferecido R$ 6 mil ao time do Juazeiro para empatar ou ganhar do Camaçari, o que classificaria o Serrano. A partida acabou 1x1.
Punição - O caso foi julgado em primeira instância no último dia 7, pelo TJD, que absolveu o dirigente. "É injusto. Já tinha sido absolvido com unanimidade. Vamos recorrer, atrás da verdadeira justiça", afirmou Herbert. A próxima (e última) instância é o STJD. Para o presidente do TJD, Domingos Arjones, a sentença é "inédita e histórica no país". "O Brasil vive uma crise ética. Precisamos acabar a história de malas, seja de qualquer cor. Tem previsão na lei e apenas a aplicamos", justifica. O dirigente foi punido por 5 votos a 2, o que não surpreendeu Arjones. "Essa prática é constante, só que agora virou processo. O presidente do Juazeiro admitiu a ida de Herbert aos vestiários antes do jogo", completou.