Pênalti em Giovani dos Santos, gol de Chicharito Hernandez. Mesmo na derrota contra a Itália na Copa das Confederações, os dois jovens atacantes foram mais uma vez os protagonistas do México. E são sobre seus ombros que pesam as esperanças dos torcedores de recuperação no torneio e também nas Eliminatórias para o Mundial 2014.Chicharito, 25 anos, e Giovani, 24, também têm mais em comum: têm o futebol no sangue, são de famílias de boleiros. “Na nossa família, quando estamos todos juntos, falamos muito de futebol, todos têm algo a dizer”, contou Chicharito às vésperas da estreia no Maracanã.Para os mexicanos, o atacante do Manchester herdou o faro do gol do avô: Tomás Balcazar, artilheiro do Guadalajara na década de 50, quando o time mexicano ganhou oito títulos nacionais emdez anos. Balcazar disputou a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, fazendo um dos gols da seleção na derrota por 3x2 para a França. Aos 82 anos, Don Tomás ainda é reverenciado em Guadalajara, onde mora com a mulher, Luchita, e costuma receber a família, inclusive a filha Silvia, casada com o ex-jogador Javier ‘Chicharo’ Hernandez, meia-ofensivo que jogou o Mundial de 1986.O jovem Javier Hernandez Balcazar herdou o apelido: Chicharo é ervilha em espanhol e o pai era chamado assim por seus olhos verdes. Em 2010, Hernandez pediu demissão do cargo de auxiliar técnico do Guadalajara para ver o filho jogar sua primeira Copa do Mundo - e, como o avô, marcar um gol contra a França na vitória que classificou o México às oitavas. “O que mais sinto falta do México é ter a família toda por perto”,diz Chicharito, há três temporadas no Manchester United, onde já marcou 50 gols em 117 jogos.
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