Boleiro adora se destacar quando o assunto é estilo. Seja pra se vestir ou no corte de cabelo e por aí vai... Mas as tranças de Eduardo vão além do simples chamar a atenção: é questão de acreditar.
O cara é adepto do penteado afro desde 2008, mas colocou uns detalhes vermelhos no trançado pra dar sorte nos dois clássicos da semifinal. Nada demais se ele não tivesse começado a carreira no Bahia, em 2006, quando o corte era máquina 1 mesmo.
A combinação rubro-negra deu certo no primeiro Ba-Vi. E como em cabeleira que está ganhando não se mexe, ela segue titular junto com o lateral-esquerdo, às 16h de hoje, no Barradão.
Eduardo passou a adotar o visual por influência do meia Carlos Alberto, ex-parceiro de Botafogo, dispensando pelo Grêmio essa semana e na mira do Bahia. "Ele disse que se eu deixasse ia ficar bonito. E quando é clássico eu sempre boto. No Botafogo deu certo", diz o ex-zagueiro, campeão da Taça Guanabara 2010.
A cabeça boa ajuda a cabeleira ser destaque. Sua chegada ao Vitória em janeiro aconteceu sob muita desconfiança. Não pelo futebol, mas pelos problemas com o álcool - motivo que levou o Sporting Braga, de Portugal, a rescindir seu contrato em outubro de 2010, apenas quatro meses após sua chegada ao clube. "Eu superei um momento difícil na minha vida", conta, aos 23 anos, agora sempre acompanhado dos pais Edeilton e Mauvina, com quem mora na Estrada do Coco.
Ao ataque - A cobrança deixou de ser extra campo. Aos rubro-negros que reclamam das ausências de subidas de Eduardo ao ataque, ele responde: "Estou fazendo o que o professor está pedindo", diz. "Quando Nino subir, ele se transforma em terceiro zagueiro. Mas quando tiver liberdade, pode subir sem problemas", explica Antonio Lopes. Esse será o segundo Ba-Vi profissional de Eduardo. Que continue 100%.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 1º de maio de 2011
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