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"Foi uma surpresa", diz Marcelinho sobre fraude no Bahia

Presidente do tricolor entre 2008 e 2013, Marcelo Guimarães Filho afirma que não foi chamado pelo Ministério Público e que a acusação não procede

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22/09/2015 às 10:38 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:12 - há XX semanas
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Uma quadrilha de falsificação de documentos funcionando dentro do Bahia. É isso que o Ministério Público da Bahia (MP/BA) entende que aconteceu no Esquadrão em 2013, no período que antecedeu a intervenção judicial no clube, ocorrida no dia 9 de julho daquele ano.
De acordo com a denúncia do MP, oferecida ontem à Justiça e sorteada para a 1ª Vara Criminal, 12 pessoas estavam envolvidas em um esquema em que notas fiscais falsas eram emitidas para forjar despesas e obrigações para ajustar a contabilidade do clube. Tais serviços nunca teriam sido devidamente realizados.
Entre os acusados estão o ex-presidente do clube Marcelo Guimarães Filho, o ex-diretor financeiro Jorge Copello Júnior, o ex-vice-presidente financeiro e de esportes olímpicos Tiago Cintra e o ex-vice-presidente financeiro Maurício Carvalho.

Presidente do Bahia até 2013, Marcelinho é um dos 12 acusados pelo Ministério Público
(Foto: Rafael Martins/Arquivo Correio)

“Tomei conhecimento pela imprensa. Vou procurar ter acesso à denúncia pra me defender, mas tenho convicção que essa denúncia não procede”, defendeu-se Marcelo Guimarães Filho, que mostrou surpresa em relação à investigação. “Foi uma surpresa. Não fui chamado no MP para prestar nenhum esclarecimento. Acho que isso seria o correto”, alegou, por telefone.
O ex-presidente e os outros ex-membros da diretoria são acusados de associação criminosa (Art. 288 do Código Penal, com pena de um a três anos de prisão) e uso de documento falso (Art. 304, com pena de um a cinco anos, além de multa).
Os oito empresários, alguns deles ligados ao ramo de construção civil, são acusados pelo MP de falsidade ideológica, crime previsto no Art. 299, com pena de um a três anos de prisão, além de multa.
Reparação O MP preferiu não se pronunciar sobre os valores envolvidos no suposto esquema fraudulento nem se a investigação descobriu se houve apropriação de dinheiro do clube e onde estaria este montante.
Em nota, o Bahia garantiu que as gestões que sucederam a intervenção apoiaram as investigações, fornecendo documentos para os MPs estadual e federal, além da Polícia Federal. “Reiteramos, ainda, o nosso compromisso de buscar reparação civil à instituição, tão logo sejam comprovadas as irregularidades denunciadas e que tenham implicado em prejuízo financeiro ao Esquadrão de Aço”, afirma a diretoria no comunicado.
Correio24horas

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