O Esporte Clube Bahia, time que lançou o jogador Daniel Alves, iniciou uma campanha contra a cultura do estupro que viralizou nas redes sociais. A iniciativa ocorreu após a prisão do baiano por violência sexual contra mulher em boate na Espanha.
O programa Profissão Repórter, da Globo, visitou o centro de treinamento do time para conhecer um pouco mais das ações que falam sobre os limites entre o sexo consensual e o estupro.
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“Quando acontece na sociedade, a gente tem que trazer para dentro do clube e quando acontece dentro do clube, a gente tem que enxergar e mostrar também para a sociedade as situações, como acontecem", comentou Marisa Santiago, coordenadora da área de psicologia do time.
"A gente precisa educar nossas crianças, educar os nossos jovens, para que eles tenham comportamentos adequados perante o outro", completou a profissional.
O jornalista Caco Barcellos também acompanhou o trabalho interno realizado com jogadores da base, em uma das ações foi realizada uma palestra sobre violência de gênero e esporte.
“Quando a gente crescer, nós não vamos ter essa dificuldade de entender que o consentimento é ter respeito com a pessoa, porque a pessoa diz que não é para fazer, então você tem que respeitar a opinião dela e respeitar o que ela não quer”, comentou Yves Tourinho, jogador do sub 14, ao jornalista.
Prisão de Daniel Alves
O jogador Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão sob acusação de ter estuprado uma mulher em boate espanhola.
A convocação foi feita pela juíza Isabel Delgado, que preside o tribunal. A previsão era de que a leitura da sentença deveria ocorrer apenas em março.
O julgamento do jogador durou três dias e ele prestou depoimento apenas no último, que ocorreu no dia 7 de fevereiro. A defesa de Daniel pedia liberdade condicional.
No final de março ele pagou a fiança de 1 milhão de euros, cerca de R$5,4 milhões e deixou a prisão em Barcelona.
Lucas Mascarenhas
Lucas Mascarenhas
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