O lateral-esquerdo Guilherme Santos foi um dos protagonistas do empate entre Bahia e Atlético-MG, na noite de terça-feira (21), na Arena Fonte Nova. Autor do gol tricolor, o ex-jogador do Galo foi à loucura e tirou a camisa na comemoração. Porém, como já tinha cartão amarelo, acabou expulso e deixou o time com um a menos na parte final do jogo.
"É um sentimento duplo. Para quem não sabe, tive uma passagem pelo Atlético-MG que não foi muito legal. Não tenho que provar nada a ninguém, mas fica aquele sentimento de querer mais um pouquinho. É uma coisa do passado, mas que vinha carregando e precisava fazer esse gol. E o outro motivo é que vinha sendo muito cobrado. Só Deus sabe o que o grupo e eu estamos passando. Foi um momento meu que deu um branco, você só quer gritar, pular e falar coisas que no cuidado você não pronuncia. É um momento que a gente não sabe nem explicar, um desabafo mesmo", disse o jogador, que não poderá enfrentar o Internacional, em entrevista ao SporTV.
O técnico Gilson Kleina elogiou o futebol demonstrado pelo atleta e falou de forma descontraída sobre a expulsão. "Para mim o Guilherme foi um dos grandes destaques. Coletivamente, gostei muito do grupo. Individualmente, gostei muito do que ele fez. Para mim ele estava fazendo uma partida muito boa. Na verdade, a minha reação... A palavra que eu tenho é muito popular, não está vindo nenhuma palavra agora, no futebol a gente chama a coisa de 'cabaço'", disse Kleina, arrancando risos na sala de imprensa. "Desculpa a palavra, mas a gente precisava muito dele, tirou a camisa, a reação de felicidade, de uma alegria muito grande e, ao mesmo tempo, acho que nem vem na cabeça que ele já tinha um amarelo".
Apesar de ter achado a comemoração sem a camisa desnecessária e lamentar a perda de um atleta, Kleina se mostra satisfeito com a determinação do lateral. "Fico feliz porque é um jogador que está vibrando, que está querendo sair dessa situação, mas que no próximo jogo perdemos um jogador importante. O Guilherme estava fazendo um grande jogo, está se destacando com esse trabalho, porque faz duas ou três funções. Mérito do jogador que está executando esse trabalho, mas infelizmente, se fica ali 11 contra 11 acho que nós íamos crescer. De repente poderíamos ter um final muito mais feliz", finalizou o treinador.
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