Imagens de uma câmera de segurança de um shopping localizado próximo de Curitiba (PR), divulgadas pelo 'Fantástico' neste domingo (11), mostram o encontro da família Brittes com três testemunhas do espancamento do jogador Daniel Corrêa, que ocorreu na casa do empresário. A reunião, que teve um aparente clima de descontração entre os participantes, aconteceu dois dias após a morte do atleta.
Em entrevista ao 'Fantástico', o delegado do caso, Amadeu Trevisan, explicou que naquele momento Edison sugeriu uma história para as testemunhas. "Eles deveriam fechar que o Daniel teria saído de casa e não teria voltado e que eles formariam um elo. Se esse elo fosse rompido ele (Edison) saberia. Isso gerou uma ameaça para as testemunhas", explicou.
Na manhã desta segunda-feira (12), mais um suspeito do envolvimento da morte do jogador está sendo ouvido pela polícia. Eduardo Henrique da Silva foi preso na última quarta-feira (07), na cidade de Foz do Iguaçu.
Depoimentos contraditórios
Em depoimento à polícia. o empresário Edison Brittes confessou ter espancado e matado o jogador Daniel Corrêa, porém a versão que apresentou as autoridades é diferente daquela que falou em entrevista à RPC.
À TV, Edison disse que a porta do quarto onde Cristiana Brittes estava foi arrombada por ele. Porém, à polícia ele disse que pulou a janela ao ver Daniel Corrêa com a esposa.
O suspeito optou por ficar em silêncio durante o interrogatório quando foi perguntado como o jogador foi morto, mas assumiu toda a autoria do homicídio. Ele disse ainda que a sua intenção foi de humilhar o atleta e que ficou transtornado ao ver Daniel suspostamente abusando da esposa dele. De acordo com Edson, Daniel teria tentado estuprar Cristiana.
O corpo do jogador foi encontrado no dia 27 de outubro, em uma matagal em São José dos Pinhais (PR), com sinais de tortura.
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Redação iBahia
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