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Jóbson espera veredicto do TAS. Foto: Wesley Santos/Press Digital |
Após a saída conturbada do Fazendão, o atacante Jóbson preferiu não falar com a imprensa e apenas se pronunciou via twitter, despedindo-se da torcida. Porém, o ex-jogador do Bahia concedeu entrevista ao jornal Extra, que foi publicada nesta quarta-feira. No bate-papo, ele revela que assinou pré-contrato com o Barueri e promete expor bastidores de sua saída do clube "no momento certo".Perguntado pela reportagem do jornal carioca sobre qual seria o seu destino caso seja absolvido pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), Jóbson contou que já tem destino certo no futebol brasileiro.
"As chances de ir para fora, como todo mundo sabe aí que a janela fechou para a Europa e tudo, não existem.. Mas tem para Arábia, esses lugares. Mas se tiver que ficar no Brasil, tenho que ficar os três meses. Inclusive, já assinei um pré-contrato com o Barueri. Eu tenho que jogar a Série B. Então, os caras me ofereceram todas as condições, que é o Furlan (Rubens, prefeito da cidade). Agora é pensar aí até o dia 12 (de setembro) para voltar a trabalhar", disse o atacante. Jóbson também interessava ao Vitória.
Em Conceição do Araguaia, sua cidade natal no Pará, desde o último sábado, Jóbson espera pelo resultado do jultamento no TAS, que seria divulgado na última segunda-feira (5), mas foi adiado para a próxima segunda, dia 12. "O que me deixa confiante é, primeiro, a fé, que é em Deus. E que as coisas se acertem, né. Fui quatro vezes sorteado no exame antidoping (pelo Bahia). Eles (membros do Tribunal Arbitral do Esporte) viram que deu tudo negativo também e que realmente sou um cara mudado. Hoje, sou tranquilo...".
Apesar de falar sobre o futuro, Jóbson preferiu não abrir o jogo sobre fatos recentes. Depois de deixar o Bahia por conta de indisciplina e ter sido responsabilizado por um "clima ruim" no elenco (que teriam sido causados por exageros noturnos e brigas com companheiros de time), ele prefere o silêncio, mas promete voltar ao assunto mais na frente.
"Não quero falar agora. Preferi ficar calado porque vou falar no momento certo, toda a verdade no meu caso no Bahia. Cheguei com muita desconfiança, mostrei para a torcida (potencial) e a torcida me ajudou muito. Quando eu fui para a Suíça (para o julgamento), eles oraram por mim. Tenho um carinho muito grande pela torcida do Bahia. Mas os meus problemas certinhos com o Bahia ainda não falei, vou falar no momento certo e a galera vai ver. É um problema entre eles que eu vou falar depois: saí de lá como ídolo e vou virar vilão? Não, né", afirma.