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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas

Bahia tem oito representantes em diferentes modalidades esportivas dos Jogos Paralímpicos

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Isadora Gomes

28/08/2024 às 14:36 - há XX semanas
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Os Jogos Paralímpicos de Paris iniciam nesta quarta-feira (28), e a Bahia estará representada por oito atletas no evento. O estado está representado em modalidades como atletismo, futebol de cegos, halterofilismo (levantamento de peso), lançamento de dardo e vôlei sentado.


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas

Os baianos têm tudo para fazer bonito na França e conquistar medalhas para Brasil. Dos oito representantes da Bahia, cinco já foram medalhistas paralímpicos. O maior vencedor é Jefinho Gonçalves, do futebol de cegos, com quatro ouros. Seguido de Cássio Reis, também veterano do futebol que possui três medalhas de ouro. Saiba quem são nossos representantes:

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Cássio Lopes dos Reis


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Foto: Redes Sociais

Atleta do futebol para cegos, Cássio é natural de Ituberá, no baixo sul da Bahia. O jogador tem 35 anos e vai para a quarta Paralimpíada em busca da quarta medalha de ouro. Ele participou em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020

Aos 14 anos, Cássio Reis teve um deslocamento de retina seguido por uma catarata, que tiraram sua visão. Depois de praticar esporte durante toda a infância, ele não quis parar e começou no futebol de cegos aos 20 anos.

Ele já foi também tricampeão da Copa América, tricampeão mundial e tetracampeão dos Jogos Parapan-Americanos.

Edneusa de Jesus Santos


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Foto: Alaor Filho/MPIX/CPB

Ela foi a primeira medalhista paralímpica brasileira em maratonas no Jogos do Rio 2016. Edneusa é soteropolitana já conquistou um bronze e vai para a sua terceira Paralimpíada.

Edneusa de Jesus tem baixa visão desde o seu nascimento, por conta de uma rubéola que a mãe contraiu durante a gravidez. Ela iniciou no atletismo tradicional aos 24 anos, e foi em 2012 que passou para o atletismo paralímpico.

A atleta de 48 anos vai percorrer os 42 km em busca de mais uma medalha e tem como inspiração recente a prata conquistada no Mundial de Maratonas de Londres 2019.

Evânio Rodrigues


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX

Nascido na cidade de Cícero Dantas, próximo à fronteira com Sergipe, aos 40 anos, Evânio vai para a segunda Paralimpíada após conquistar a prata no halterofilismo nos Jogos do Rio em 2016.

Ele teve poliomielite aos seis meses de idade, o que causou um encurtamento da sua perna direita. Evânio só começou a praticar halterofilismo em 2010, aos 26 anos, a convite de um amigo. Halterofilismo, em suma, é o levantamento de peso para atletas que têm deficiência nos membros inferiores.

Jefinho Gonçalves


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro

Nosso recordista de medalhas paralímpicas, Jefinho representa o Brasil no futebol de cegos e é companheiro de Cássio. Aos 35 anos, ele vai para a quinta participação no evento esportivo e busca do quinta medalha de ouro consecutiva. Natural de Candeias, Jefinho Gonçalves já disputou as Paralimpíadas de Pequim, Londres, Rio e Tóquio.

Ele parou de enxergar aos sete anos, época em que um glaucoma fez o jogador perder 100% da visão. O baiano começou na natação, passou pelo atletismo, mas se encontrou no futebol de cegos, aos 12 anos. Foi eleito o melhor jogador do mundo em 2010.

Dentre as suas principais conquistas estão: bronze na Copa do Mundo em Birmingham 2023; prata na Copa América 2022; pentacampeão dos Jogos Parapan-Americanos (Santiago 2023, Lima 2019, Toronto 2015, Guadalajara 2011 e Rio 2007); e tricampeão Mundial (Madri 2018, Japão 2014 e Inglaterra 2010).

Maicon Junior


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro

Aos 24 anos, Maicon é o caçula dos baianos em Paris e também faz parte da seleção brasileira de futebol para cegos. Natural de Maraú, baixo sul da Bahia, ele começou na modalidade em 2013.

Maicon Junior perdeu a visão devido ao glaucoma congênito e passou a ter contato com a modalidade no Instituto de Cegos da Bahia e integrou a Seleção Brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens 2017.

Como principais conquistas no seu currículo esportivo, Maicon tem um ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, bronze na Copa do Mundo em Birmingham 2023, prata na Copa América 2022, ouro nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019 e ouro na Copa América 2019, em São Paulo.

Marcio Borges


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Reprodução Tv Bahia

Estreante nas Paralimpíadas, o soteropolitano criado em Cruz das Almas, Marcio Borges começou no Jiu-Jitsu e só migrou para o vôlei sentado em 2011, após sofrer acidente de moto que o fez amputar a perna.

Tornou-se atleta paralímpico em 2011. Ele já tem no currículo o título Pan-Americano, em 2023, e o terceiro lugar no mundial da Bósnia, em 2022.

Raissa Rocha


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas.

Natural de Ibipeba, no centro-norte da Bahia, Raissa e vai para a terceira Paralimpíada, aos 28 anos. Ela é atleta de lançamento de dardo e conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio 2020.

Raissa nasceu com má-formação nas pernas, e, aos 12 anos, começou a praticar lançamento de dardo. No currículo, dentre outros feitos importantes, ela tem o ouro no lançamento de dardo no Mundial de Kobe 2024, ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e prata no Mundial Paris 2023.

Samira Brito


				
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Jogos Paralímpicos: conheça os baianos que vão em busca de medalhas. Foto: Ascom/APA

Na segunda Paralimpíada, Samira Brito é a segunda no ranking mundial nos 100m e 200m da classe T36 (atletas que têm falta de coordenação motora nos quatro membros). Natural de Juazeiro e aos 35 anos ela é um dos destaques do atletismo brasileiro.

No momento do parto da sua mãe faltou oxigênio e, aos nove anos, foi constatada paralisia cerebral que afeta os movimentos dos membros, além da fala e audição. Só em 2008, um técnico a identificou como uma promessa do atletismo e deu início à sua trajetória no esporte.

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