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Baiano Isaquias Queiroz é prata e fica atrás só de Rebeca Andrade

Depois de derrota em prova na quinta-feira, canoísta baiano Isaquias Queiroz deu a volta por cima e conquistou sua quinta medalha em Olimpíadas

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Naiana Ribeiro

09/08/2024 às 9:02 • Atualizada em 09/08/2024 às 9:31 - há XX semanas
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Após uma derrota na prova de quinta-feira (8), o canoísta baiano Isaquias Queiroz deu a volta por cima e conquistou sua quinta medalha em Olimpíadas nesta sexta-feira (9). O atleta brasileiro garantiu a prata na final da canoagem velocidade C1 1000m em Paris, evento em que foi campeão em Tóquio e medalhista de prata no Rio.


				
					Baiano Isaquias Queiroz é prata e fica atrás só de Rebeca Andrade
Baiano Isaquias Queiroz é prata e fica atrás só de Rebeca Andrade. Foto: Alexandre Loureiro/COB

Com a medalha, o canoísta iguala os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael com cinco medalhas, ficando apenas atrás da ginasta Rebeca Andrade, que possui seis, no ranking dos maiores vencedores do Brasil em Olimpíadas. "Eu tive que correr muito para chegar até aqui. É um peso que eu tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim em 2023 e 2024, poder chegar aqui em Paris, ser medalha de prata e porta bandeira [e] representar toda a minha Bahia ou meu país é uma oportunidade incrível", disse ao vivo em entrevista a TV Globo após vencer a prova.

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O brasileiro chegou a ocupar a quinta colocação, mas nos últimos 250 metros fez uma recuperação sensacional e conseguiu garantir a segunda posição. O campeão foi o tcheco Martin Fuksa, enquanto o bronze ficou com o atleta moldavo Serghei Tarnovschi.

Na quinta-feira, Isaquias competiu no C2 500m ao lado do também baiano Jacky Goodman. A dupla terminou em último lugar, um resultado que o próprio Isaquias descreveu como frustrante. “Não é nada agradável. Não é o que esperávamos, saímos travados”, resumiu.

Além do ouro em Tóquio e da prata no Rio no C1 1000m, o baiano também conquistou a prata no C2 1000m e o bronze no C1 200m em 2016.

Isaquias Queiroz teve altos e baixos em Paris

Na capital francesa, Isaquias Queiroz enfrentou dias de altos e baixos. Com a expectativa de igualar o recorde brasileiro de seis pódios, alcançado por Rebeca Andrade em Paris, o canoísta foi escolhido como porta-bandeira do Time Brasil na Cerimônia de Abertura, ao lado de Raquel Kochhann, jogadora de rugby sevens.


				
					Baiano Isaquias Queiroz é prata e fica atrás só de Rebeca Andrade
Baiano Isaquias Queiroz é prata e fica atrás só de Rebeca Andrade. Foto: Divulgação/Redes Sociais/Time Brasil

Na sua prova principal, o C1 1.000 metros, o atleta de 30 anos registrou 3min53s94 na bateria de qualificação e avançou direto para a semifinal. Melhorando seu tempo para 3min44s80, garantiu a segunda colocação e um lugar na final.

Além da competição individual, Isaquias também disputou o C2 500 metros com Jacky Godmann, seu parceiro dos Jogos de Tóquio-2020. No entanto, a prova não teve o desfecho esperado.

Na bateria de qualificação, a dupla começou bem, mas perdeu ritmo e não conseguiu avançar diretamente para a semifinal, perdendo a chance de descansar entre as etapas. Forçados a disputar as quartas, Isaquias e Jacky dominaram a bateria com o tempo de 1min38s78, conquistando a vaga com a liderança.

Na semifinal, apesar de um bom desempenho e a terceira colocação do grupo, registraram 1min39s95 para garantir a vaga na final. Porém, a disputa pela medalha foi decepcionante; a dupla terminou a prova na última colocação com o tempo de 1min42s58.


				
					Baiano Isaquias Queiroz é prata e fica atrás só de Rebeca Andrade
Foto: Miriam Jeske/COB

Isaquias Queiroz é um dos maiores medalhistas do Brasil

Com essa medalha, Isaquias Queiroz, de 30 anos, alcançou cinco pódios olímpicos, igualando o recorde dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Agora, o canoísta está atrás apenas de Rebeca Andrade, que soma seis conquistas: um bronze por equipes, duas pratas no individual geral e no salto, e o ouro em Paris-2024. Anteriormente, Rebeca já havia conquistado o ouro no salto e a prata no geral em Tóquio-2020.

Nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, Isaquias brilhou com destaque. No Rio-2016, ele ganhou duas pratas – uma no C1 1.000m e outra no C2 1.000m – e um bronze no C1 200m. Em Tóquio-2020, conquistou seu primeiro ouro ao vencer no C1 1.000m.

Além dos feitos olímpicos, o atleta de Ubaitaba, na Bahia, acumula sete ouros em campeonatos mundiais e três em Jogos Pan-Americanos.

Baiano Isaquias Queiroz desabafa após perder medalha em dupla: ‘Deprimente’

Os Isaquias Queiroz e Jacky Godmann não conseguiram um lugar no pódio na competição de canoagem de velocidade, no C2 500m, das Olimpíadas de Paris 2024, na última quinta-feira (8). Em desabafo durante entrevista na Globo, o atleta confessou estar decepcionado com a derrota.

"A gente treinou bastante. Demos nosso máximo, mas o vento pegou um pouquinho ali para o nosso lado, o que atrapalhou bastante. O resultado não foi nada do que a gente esperava, [...] o resultado não é nada agradável, queria sair daqui com as duas medalhas", disse o atleta.

Segundo o baiano, a maior decepção da derrota é observar que tanto ele quanto Jacky trabalharam muito para a vitória. Isaquias pontuou ainda que viu a melhora do parceiro no último ano e gostaria de ter levado a medalha junto com ele.

"O Jacky vinha treinando bem, em um ano ele evoluiu bastante. No ano mundial do ano passado a gente foi muito mal e o Jacky se preparou muito para as Olimpíadas. Saíaos da qui com um resultado que não era o que agente esperava... isso é mais deprimente", afirmou.

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