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Marcelo Filho: eleições diretas, pitacos do pai e venda de sede

Presidente tricolor concedeu entrevista para programa de TV e tocou em pontos polêmicos, como atraso na prestação de contas do clube

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03/10/2012 às 18:16 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:05 - há XX semanas
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Marcelo Guimarães Filho comanda o Bahia desde 2009
Em entrevista concedida no programa "Entrevista Coletiva", da TV Band, que foi ao ar na madrugada de domingo (30) para segunda-feira (1º), o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, falou sobre diversos assuntos polêmicos. No bate-papo com a apresentadora Silvana Oliveira, o cartola tricolor prometeu eleições diretas para 2014, disse que o atraso na prestação de contas não tem justificativa e afirmou que a venda da Sede de Praia foi vantajosa para o clube. Além disso, o dirigente prometeu a Cidade Tricolor, novo centro de treinamento do clube, para abril do ano que vem e negou que o seu pai, Marcelo Guimarães, intefira no seu trabalho. "É natural esse questionamento, mas tenho certeza que levo o Bahia hoje pela minha cabeça, em uma maneira diferente, diferente do tempo que ele passou no clube", garante. Para completar, o ex-deputado federal Marcelo Filho diz que não tem ou terá filhos torcedores do Vitória e projeta retornar para política. Confira os principais pontos da entrevista Eleições diretas Essa é uma coisa que eu acredito. Eu prometi na minha primeira eleição para o clube que faria a eleição direta. Vou fazer a eleição direta. Eu levei esse assunto para o Conselho Deliberativo do clube, depois eu levei para Assembleia Geral para os sócios votarem, o estatuto determina que assim seja, mas não conseguimos terminar a Assembleia Geral, porque é um assunto bastante polêmico. Não vamos conseguir um consenso com relação a isso, mas eu acredito que o sócio deva sim ser determinante no futuro do seu clube, como é em alguns clubes do Brasil, não todos, pretendo até o final desse ano levar isso a deliberação da Assembleia Geral de Sócios para que na próxima eleição, que será em 2014, o sócio já possa votar para presidente. Atraso na prestação de contas Não há justificativa para o atraso. Ele não deveria existir realmente. O estatuto não prevê uma punição para isso. Talvez até tenha havido um relaxamento por causa disso. Na reforma que a gente vai fazer do estatuto, eu pretendo colocar uma punição para o dirigente que não convocar o Conselho e a Assembleia a tempo para prestar as contas necessárias, mas isso não deveria ter acontecido, não vai acontecer novamente, como não aconteceu no ano que passou. Em 2013, não vai acontecer. Foi realmente uma falha, não deve acontecer e não vai acontecer ano que vem.
Sede de praia fica no bairro da Boca do Rio
Venda da Sede de Praia O Bahia leva R$ 13 milhões em Transcom. Na prática esse valor vai subir, em torno de R$ 20 milhões eu posso dizer, mas não é um valor que o Bahia vai receber de vez. Ou seja, a gente vai fazer esse dinheiro ao longo do tempo, quando a gente for vendendo essa moeda. É um negócio que foi muito bom para o Bahia, porque aquele terreno não é do clube. Ou seja, nós não temos o domínio real daquele terreno, não podíamos dispor daquele terreno para vender para qualquer pessoa. Acho que foi um acordo muito bom para o clube e para Prefeitura, para cidade. Cidade Tricolor É um CT que a gente entrega em abril do próximo ano. Houve um atraso, porque a gente esperava em janeiro, mas vamos entregar em abril esse CT, mas um dos mais modernos do Brasil. Para poder oferecer condições aos atletas profissionais e também os formados em casa muito melhores do que temos hoje. O terreno é em Camaçari e em Dias D'Ávila. Pitacos do pai Marcelo Guimarães Divergimos muito. É natural, meu pai tem 65 anos e eu tenho 35. São 30 anos de diferença e é natural que tenhamos pensamentos diferentes, mas ele é uma pessoa muito presente na minha vida. Nós temos uma ligação muito forte, realmente, como minha mãe também. É natural esse questionamento, mas tenho certeza que levo o Bahia hoje pela minha cabeça, em uma maneira diferente, diferente do tempo que ele passou no clube. Hoje ele vive a melhor parte. Um dia eu espero viver também, não com meu filho, talvez, mas com outra pessoa que possa estar dirigindo o clube. Apenas a parte boa, dar opinião, pedir contratação, mas sem a dificuldade do dia a dia da gerência, da gestão, porque ele não está no dia a dia, está cuidando das coisas dele. Filhos rubro-negros Não tem, não tem chance, não teve chance. Ninguém vai se perder mais pelo caminho. São todos dois tricolores e se vierem mais para frente serão tricolores também, porque está no sangue e não pode mudar. Volta para política Penso em voltar para política sim. Eu não queria ter perdido na última eleição, a gente trabalhou muito para vencer, mas faz parte da política isso. Perder ou ganhar é do jogo. Não fiquei abatido com isso. Procuro sempre olhar para o lado bom das coisas. De certa forma foi um descanso, porque a política te envolve bastante. Muitas viagens, fins de semana, você fica longe da família, dos amigos. Leia mais sobre o Bahia

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