Sem compromissos oficiais desde que foi afastado do elenco do Bahia, no início da temporada, o atacante Maxi Biancucchi está aproveitando o 'tempo livre' para cuidar de assuntos extra-campo. O argentino entrou com processo contra a E.A Sports Electronic Arts Ltda, responsável por desenvolver os jogos da Fifa.
Maxi cobra danos morais pela utilização de sua imagem nos games produzidos pela empresa de jogos eletrônicos. Seu nome, imagem e características físicas e técnicas foram utilizadas nas edições 2008, 2009, 2010 e 2014 (quando defendia o Bahia) das versões do Fifa Soccer e Manager. O pedido de indenização é de R$ 160 mil.
Maxi cobra indenização por uso de sua imagem em jogos eletrônicos (Foto: Evandro Veiga/Arquivo Correio) |
De acordo com o site Uol, a defesa de Maxi se baseia no uso da imagem do atleta como um bem consumível, já que os jogadores associam suas imagens a produtos de comercialização e recebem valores de contratos publicitários. O processo teve início no mês passado e a empresa ainda não apresentou defesa.
Maxi não é o único a processar os games da Fifa por conta do uso da imagem. Ele engrossa a lista de 44 jogadores que atuaram no futebol brasileiro, como os laterais Apodi, que defendeu a dupla Bavi, e o meia Renato Cajá, que acumula passagem no Barradão.
A Eletronic Arts se defende afirmando que as imagens dos jogadores não são representadas de maneira fiel nos jogos. "Tratam-se de meras representações gráficas e genéricas de figuras masculinas, que não servem sequer à configuração de representação da figura do atleta, ante a ausência de qualquer semelhança ou sinal distintivo que pudesse identificá-lo", afirma Paulo Marcos Rodrigues Brancher , advogado da Electronic Arts.
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