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Maxi rebate insinuação de "migué" e promete 2015 diferente

Questionado publicamente pelo hoje auxiliar técnico Charles Fabian, argentino diz que "isso ficou para trás"

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19/01/2015 às 8:57 • Atualizada em 29/08/2022 às 4:06 - há XX semanas
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O argentino Maxi Biancucchi foi contratado com status de herói, mas assumiu papel de vilão em 2014. Com as cores azul, vermelha e branca, ele não deu alegrias, não virou artilheiro e ainda se envolveu em polêmicas. O atacante não contribuiu na reta final do Campeonato Brasileiro passado e viu, já de férias na Argentina, o time ser rebaixado para a Série B.
Teve o trabalho questionado publicamente em declarações do então técnico Charles Fabian (hoje auxiliar) e foi vaiado por parte da torcida na última sexta-feira, quando o Bahia estreou na temporada, em amistoso contra o atual campeão ucraniano Shakhtar Donetsk.
“Falaram coisas erradas, mentiras. Infelizmente uma declaração errada acabou confundindo um pouco as pessoas”, defende-se o jogador. Com contrato com o Bahia até o final de 2016, Maxi fez 38 jogos e apenas quatro gols no ano passado. Em 2015, promete um desempenho diferente.
Maxi Biancucchi está em dívida com a torcida do Bahia e pretende quitá-la esse ano. Em entrevista ao CORREIO, o argentino falou sobre essas declarações, a conversa com a nova diretoria e a relação com o atual técnico Sérgio Soares.
Como foi reencontrar a torcida do Bahia?
Eu sei do meu profissionalismo e da minha entrega. Falaram coisas erradas, mentiras, que eu deixei pra lá. A única coisa que fica pra mim é mostrar dentro de campo o profissionalismo que sempre tive. Às vezes, as coisas acontecem e, às vezes, não, mas tenho sempre que tentar e é essa a minha postura com a equipe. Eu tenho muito respaldo do torcedor, sinto o apoio, mas, infelizmente, uma declaração errada acabou confundindo um pouco as pessoas. Minha dedicação vai ser sempre 100%.
As declarações polêmicas foram feitas por Charles Fabian. Vocês já conversaram?
Não, não tivemos nenhum papo e pra mim é um caso encerrado. Vai saber por quê ele falou e a quem se referia. Isso ficou pra trás. Estou focado em 2015. Queremos fazer um Bahia bem forte pra dar alegria ao torcedor.
Você conversou com a diretoria nesse início de temporada?
Tive uma conversa com Alexandre (Faria, diretor de futebol), com Sérgio (Soares, técnico) e com Éder (Ferrari, gerente de futebol). Eu fui claro porque é evidente que eles também foram confundidos com as declarações, pois não estavam no clube. Passei pra eles minha postura, meu pensamento e que eu sempre estive comprometido com o Bahia. Sempre. Meu profissionalismo é 100%. Posso jogar mal ou bem, que é outro fato, mas eu nunca chego atrasado, nunca falto um treino, nunca vão me ver por aí na noite. A responsabilidade que eu tenho é muito grande, por isso eu, verdadeiramente, senti essas declarações. A única coisa que fica pra mim é entrar dentro de campo e dar o meu máximo para que o torcedor possa ver qual é a verdade. Não adianta ficar falando aqui.
O que faz você acreditar que a temporada 2015 pode ser melhor do que a de 2014?
Vai ser melhor sim. Com a chegada de Sérgio (Soares), temos outra postura. Ele tem outra ideia de jogo. Pra nós atacantes é bem legal um treinador que joga pra frente, tentando pressionar em cima, coisa que não aconteceu ano passado. Esse 2015 vai ser diferente e tomara que possamos dar alegria a essa torcida.
Como você está se sentindo fisicamente?
Todo mundo está da mesma forma, com perna cansada, porque estamos fazendo dois períodos todos os dias. É obvio que ainda não chegamos na melhor forma. Ainda não estamos 100%, mas, devagar, vamos conseguir.
Sérgio Soares conversou com você em separado sobre questões táticas?
Tivemos um papo bem curto, mas já deu pra perceber o que ele quer: um time que ataca, que pressiona em cima. Nos 20 primeiros minutos, praticamente não deixamos o time do Shakhtar sair jogando. A gente cansou depois, mas essa é a postura que a gente quer e, pra mim, ele tem uma formatação que me faz me sentir mais cômodo do que no ano passado. No ano passado, eu acompanhava muito por fora o lateral, que não é minha característica, e isso me atrapalhou bastante. Ele sabe qual é a minha característica e como posso ajudar o time. A grande diferença é essa.
Qual a importância em ganhar do Shakhtar Donetsk?
Foi importante porque estamos em uma fase de pré-temporada e não é fácil ganhar com essa carga. Conseguimos fazer um grande jogo e mostrar para o torcedor que o time tem uma postura diferente com a chegada desse treinador. Temos que continuar dessa forma e tomara que possamos fazer um time bem forte.
Quer mandar algum recado para a torcida do Bahia?
Quero que nos apoiem, porque a gente precisa muito deles. Se o time se unir com a torcida aqui vai ser “f...”, como vocês falam. Precisamos fazer um Bahia bem forte para que o time que venha de fora sinta a pressão de jogar na Fonte.
Correio24horas

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