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Geovanni chegou ao Vitória no início da temporada 2011 |
Geovanni e Vitória andam em pé de guerra. Há mais de um mês, o meia de 32 anos treina separado do grupo principal. Sem fazer parte dos planos do técnico Carpegiani, o diálogo de Geovanni agora é com a diretoria. O problema é que jogador e clube não estão falando a mesma língua. “Eles propuseram a rescisão e estamos conversando, mas primeiro temque me pagar os atrasados. E não é pouco, não”, desabafou Geovanni.“Tem que dar a notícia certa, porque dizem que eu não quero rescindir. Pergunta pra eles ‘vocês tem alguma pendência com o Geovanni?’ pra ver o que eles vão dizer”, soltou, encerrando o assunto. Antes, afirmou que queria continuar na Toca do Leão. “Claro, sempre quis”. O diretor de futebol Raimundo Queiroz confirma que o Vitória deve salários ao jogador. “Tem pendências, sim. Mas não posso falar mais detalhes”, disse, sem especificar o valor ou quantos salários.De acordo com Queiroz, foi Geovanni quem propôs a rescisão e o clube aguarda uma resposta dele para assinar os papéis. “Ele fez uma proposta de rescisão para o Vitória, aí o Vitória fez uma contra proposta pra ele. Ele ficou de pensar e ainda não definiu”, afirma. Geovanni chegou na Toca em 2011 para a disputa do Baiano. Logo se tornou o responsável pela bola parada do Vitória. De falta, o meia fez o único gol do primeiro Ba-Vi da semifinal, em Pituaçu.Na Série B, o meia continuou como titular na campanha em que o Leão acabou em quinto. Este ano, Geovanni fez outro golaço de falta em Ba-Vi, o terceiro da vitória por 3x2 no Barradão, único clássico que não terminou empatado dos quatro disputados em 2012. Mas não se firmou com Toninho Cerezo e perdeu espaço de vez após a chegada de Carpegiani – assim como Lúcio Flávio, outro jogador experiente e de salário alto, atualmente no Paraná.
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