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Menino-prodígio do Corinthians iniciou trajetória no Vitória

Passagem pela Toca do Leão foi em 2002. Nascido em 1990, Romarinho tinha só 11 anos na época

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29/06/2012 às 9:30 • Atualizada em 08/09/2022 às 14:31 - há XX semanas
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Romarinho tem 21 aos e marcou gols importantes no Timão
Romarinho, 21 anos, é o novo candidato a revelação do futebol brasileiro. Dois golaços contra o Palmeiras e um no finalzinho do jogo contra o Boca Juniors, garantindo o empate na Bombonera lotada, quarta, em Buenos Aires. Mas o curioso é que o talismã da torcida do Corinthians já tentou vestir vermelho e preto. Pois é, esse mesmo Romarinho que fez gol em final de Libertadores passou pelo Vitória. Quem conta é o pai do jogador, seu Ronaldo. "Ele teve um treinador chamado Enrico, que o levou para o Vitória. Depois, Enrico pegou ele e levou para o São Paulo", disse à Rádio Bandeirantes. A passagem pela Toca do Leão foi em 2002. Nascido em dezembro de 1990, Romarinho tinha só 11 anos na época e não foi aproveitado. "Ele veio fazendo teste, mas não ficou porque, na época, a gente não alojava menino da idade dele lá no Vitória", afirma Edson Fabiano, que trabalhou no rubro-negro de 1999 a 2006 e atualmente treina o time sub-16 do Bahia. Fabiano não lembra de Romarinho, até porque na época treinava a categoria de meninos nascidos em 1989 na Toca. Foi lembrado por uma coincidência do destino. "Rapaz, a gente estava comentando isso agora. Quem trouxe ele foi Leiva Duarte, que na época era olheiro do Vitória e agora trabalha até no São Paulo. Leiva veio com o time sub-17 do São Paulo e está aqui no Fazendão por causa da Copa 2 de Julho (competição sub-17 que começa amanhã)". Leiva Duarte trabalhou no Leão de 1997 a 2002 e incrementa a história. "Trouxe ele pra cá com 11 anos. Jogava numa escolinha em Palestina, a cidade no interior de São Paulo onde ele morava (e onde nasceu). Eu fui fazer uma avaliação lá e, de 300 ou 400 garotos, trouxe só ele pro Vitória. Tinha uma qualidade técnica muito boa desde criança", lembra. Leiva lembra bem da Escolinha do Érico (e não Enrico, afirma), "que tem essa escolinha lá até hoje", e dá mais detalhes da breve passagem de Romarinho pela Toca. "Ele ficou uns dois meses. Na época, o Vitória não tinha essa estrutura (de alojamento) realmente, mas já corria atrás de menino dessa idade. Ele foi embora mais por causa da saudade mesmo, da distância que era pra família". Na Toca, o menino foi treinado por Luciano Moura e Dico Maradona, que se esforçou, mas não lembrou de Romarinho. "Ele nasceu em que ano? Noventa? Era eu mesmo o treinador, mas não lembro dele. Poxa, tem tanto tempo. Você vê o que é o futebol, né?", surpreende-se Dico, hoje técnico da categoria sub-10 do Bahia. Do Vitória, Romarinho foi para a base do São Paulo, onde ficou um ano até ser dispensado. "Eu não trabalhava no clube na época, mas foi problema de escola. O São Paulo é um clube que preza muito o estudo", diz Leiva, que realça a força da família para transformar o menino em jogador. "O pai e a mãe dele sempre o apoiaram muito. E ele rodou pelo interior de São Paulo, no Rio Branco, Rio Preto, Desportivo Brasil... Fico feliz de ver o Romarinho agora". Além desses times todos, passou já profissional pelo São Bernardo e pelo Bragantino, onde ganhou prêmio de revelação do último Campeonato Paulista e despertou interesse de Santos e Corinthians, onde chegou há exato um mês. Pai e avô - Às vésperas do primeiro jogo da final entre Corinthians e Boca Juniors, um jornal argentino chegou a colocar Romarinho como filho do craque homônimo. Não é, tampouco serve de homenagem. O nome dele é uma mistura do pai Ronaldo com o avô Mário. Mas que o garoto tem estrela de craque, isso tem. Leia mais notícias de futebol

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