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Mesmo dedicado, argentino Nanía sofre para entrar no ritmo do futebol brasileiro

Meia chegou ao Vitória fora de forma e abaixo do peso, mas alimentação balanceada e trabalho da comissão técnica tem melhorado o desempenho físico do atleta

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15/04/2011 às 12:10 • Atualizada em 29/08/2022 às 17:31 - há XX semanas
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Jogar na terra do ídolo Ronaldo era o grande sonho do pequenino Lucas Nanía. No aniversário de 27 anos, dia 16 de janeiro, ganhou esse presentão ao ser anunciado como jogador do Vitória, seu sétimo clube na carreira. A torcida ficou naquela: será que esse argentino joga mesmo?

Até hoje os rubro-negros seguem com essa interrogação na cabeça. Em três meses no clube, o meia atuou por pouco tempo nas vitórias sobre Camaçari e Serrano, ambas pelos jogos de ida desta segunda fase. Sumido da relação de Lopes nas últimas três partidas, Nanía está na lista pra pegar o Camaçari, amanhã, às 18h30, no Barradão.

Foto: Robson Mendes/Correio*

Mas a concentração rubro-negra não será novidade pro gringo, como é chamado pelos colegas na Toca. O meia, há um mês regularizado, ainda mora lá. "Eu concentro toda semana", brinca o argentino, reserva amanhã, apesar do técnico botar time misto. A adaptação não está sendo fácil. "O futebol no Chile é mais lento e os zagueiros não são grandões como aqui. Cada país tem um estilo de futebol diferente. Aqui é muito ofensivo, com muita técnica. Estou me acostumando", comenta ele, que estava no Everton, do Chile. Peso - Não basta qualidade pra jogar aqui. Isso Nanía teve que aprender. Ele chegou fora de forma e abaixo do peso. "Ele chegou com 60 quilos e já ganhou três", informa o preparador físico Ednílson Sena. São quatro refeições diárias cheias de cuidado pra se manter em dia com a balança. Além do peso, Nanía teve que dar um grau nos dentes. Se apresentou com cárie. Zero bala, agora só falta é jogar. Dedicação, pelo menos, não falta. O cansaço é tamanho que o meia de 1,70m sequer pegou coragem de conhecer os pontos turísticos soteropolitanos quando rolam umas folguinhas. Mas está perto disso acontecer. A esposa Jimera, grávida de quatro meses, conseguiu 10 dias de folga no trabalho pra vir a Salvador no final de abril. Ela vai ficar num hotel. Já seu Rosário e dona Liliana, os pais do argentino, só virão de Buenos Aires quando ele tiver numa casa. Joga logo, Nanía! Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 15 de abril de 2011

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