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Mudanças em excesso fazem Bahia de Kleina não ter time titular

Lesões, suspensões e opções do técnico são os principais motivos de tantas alterações na equipe tricolor

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28/10/2014 às 8:35 • Atualizada em 28/08/2022 às 0:31 - há XX semanas
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Desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, os treinadores têm sido obrigados a “mudar”. Neste caso, a palavra entre aspas se refere às mudanças de jogadores de uma partida para outra e não aos conceitos utilizados pelos técnicos de futebol.
No Bahia, Gilson Kleina comandou o time em 16 jogos da Série A e fez 46 mudanças, uma média de aproximadamente três por partida. Lesões, suspensões e opções do técnico são os principais motivos de tantas alterações na equipe tricolor. No entanto, o fato é que o torcedor, após 31 rodadas, não sabe escalar o time do Bahia.
Um dado curioso é que por seis vezes, de um jogo para outro, Kleina promoveu quatro mudanças de vez na equipe. O quarteto formado por Marcelo Lomba, Railan, Demerson e Lucas Fonseca foi o que mais jogou sob o comando do técnico. O goleiro, inclusive, foi titular em todos eles.
Coincidência ou não, na única vez que conseguiu repetir a escalação da partida anterior, o Bahia ganhou as duas. Goleou o Figueirense em Feira de Santana por 3x0 e, na sequência, venceu o Botafogo, no Maracanã, pelo placar de 3x2, ambos em setembro. Para o jogo do próximo domingo contra o Palmeiras, às 19h, na Fonte Nova, a tendência é que a média de mudanças seja mantida. A má atuação na derrota para o Internacional certamente será levada em consideração e alguns jogadores podem perder a vaga. Veja como está a classificação da Série A
Com Demerson suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Kleina será obrigado a mudar a zaga. Guilherme Santos e Marcos Aurélio, que ficaram fora do jogo contra o Internacional, também devem retornar à equipe. Kieza já está na fase de transição para o campo e deve ficar à disposição.
Com isso, é provável que o Bahia tenha, pelo menos, quatro mudanças. Titi seria o substituto natural de Demerson, mas ainda reclama dedores no joelho. Se não der para ele, entra Adaílton. O volante Fahel, com uma pubalgia, e o atacante Rafinha, com dores no ombro, também permanecem no departamento médico e são dúvidas. O primeiro tem mais chances de se recuperar a tempo de pegar o Palmeiras.
Suspenso - Pela primeira vez com uma semana inteira para trabalhar o time desde que chegou ao tricolor, Gilson Kleina terá que aproveitar bem os treinamentos, já que, em princípio, não poderá ficar à beira do campo no domingo. Ontem, o técnico foi punido com um jogo de suspensão pela expulsão na partida contra o Santos, na Vila Belmiro. O departamento jurídico do clube tentará conseguir um efeito suspensivo. Após a folga de dois dias, o elenco se reapresenta hoje no Fazendão. Matéria original: Jornal Correio* Na ‘era Kleina’, mudanças fazem o Bahia não ter um time titular

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