Uma mulher está processando uma escola católica no estado americano de Nova Jérsei, acusando-a de violar a lei estadual anti-discriminação. O motivo: ela teria sido demitida quando a direção descobriu que ela era casada com outra mulher. Kate Drumgoole, de 33 anos, estudou na Escola de Ensino Médio Paramus. Era funcionária lá desde 2011, e, em meros quatro anos, subiu ao importante cargo de reitora de orientação, assim como treinadora do time feminino de elite de basquete da escola. Em janeiro deste ano, foi demitida. Ela diz que foi porque se casou com sua namorada logo após o casamento do mesmo sexo ser legalizado nos EUA. A escola não nega: na petição judicial, os advogados da escola dizem que ela foi demitida não por ser lésbica, mas "por falhar em seguir as regras da fé quando entrou em um casamento do mesmo sexo". Agora, a Justiça irá decidir se a regra interna da escola vale além da lei estadual. Entretanto, a treinadora diz que criou outro problema para a escola que acredita ter levado à demissão: denunciou que três alunos de 17 anos tinham sido vítimas de abuso por funcionários durante uma viagem. Ela também afirma que outros funcionários "não obedecem as regras da fé" e não foram demitidos. Listou vários divorciados, pelo menos um com filho fora do casamento, vários morando com membros do sexo oposto sem serem casados e pelo menos mais um professor gay. A ação se junta a muitos outros casosnos EUA de demissões de gays e lésbicas de instituições católicas nos EUA: jornais americanos reportaram mais de 50 casos públicos de demissões desde 2010. Assim como o de Drumgoole, a maioria dos casos não seria porque os empregadores descobriram a orientação sexual dos funcionários, mas sim porque eles se casaram com pessoas do mesmo sexo, primeiro quando as cerimônias foram permitidas estado por estado ao longo dos anos, depois em todo o país em 2015.
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Redação iBahia
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