Neymar contou em entrevista exclusiva à Goal que seu maior ídolo no futebol ainda é Robinho. O craque do Barcelona revelou que passou sua infância e juventude tentando imitar os lances do "Rei das Pedaladas" e sonhando em um dia ser tão bom quanto ele. Hoje o astro brasileiro de 24 anos é considerado um dos melhores atacantes do mundo graças ao seu fantástico controle de bola e à grande variedade de dribles. No entanto, Ney admite que ele não teria esta qualidade se não fosse Robinho, a quem estudou profundamente e em quem se inspirou enquanto seu futuro colega encantava o mundo com as performances por Santos e Seleção Brasileira entre 2002 e 2005.
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"Comecei a jogar futebol numa escola de São Vicente quanto tinha cinco, seis anos", relembrou Neymar à Goal. "Aqueles foram meus primeiros passos, entre tantas outras crianças, mas depois eu fui continuando". "Mas quando comecei a acompanhar o Santos, Robinho era meu jogador favorito. Ele é meu maior ídolo. Hoje tenho muitos ídolos, pois aprendi mais sobre futebol, mas sempre fui um grande fã de Robinho", acrescentou o camisa 11 do Barça. "Eu sempre tentava fazer o que ele fazia: seus dribles, suas jogadas e seus gols. E treinava bastante para um dia me tornar o mais parecido com ele possível". Como resultado, Neymar, que jogou ao lado de Robinho no Santos em 2010 e depois na Seleção Brasileira, afirma que passou horas e horas estudando no início de carreira novos movimentos para acrescentar ao seu então já promissor repertório.
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"Aprendi meus dribles assistindo a vídeos na internet com meus amigos", explicou o atacante. "Sempre tentava copiar o que via em casa, o que aprendia com meus amigos. Mas você precisa repetir isto várias e várias vezes para ser capaz de fazer corretamente em campo". E qual seria o drible favorito de Ney? "Quando estou em campo, o que mais gosto de fazer são as pedaladas. Na minha opinião, é um drible simples, bonito e que sempre tem um objetivo". Neymar, aliás, refuta os comentários de que às vezes ele exagera nas jogadas de efeito contra os adversários, como aconteceu na final da última edição da Copa do Rei, contra o Athletic Bilbao, e algumas outras ocasiões. "Fiz algumas jogadas que chamaram a atenção das pessoas", disse o brasileiro. "Algumas causaram polêmica entre pessoas que não gostam do futebol-arte. Mas não ligo para isso. Sempre tenho uma razão para driblar e sempre procuro o gol", concluiu.