No dia após o gol do empate no Joia, Reniê curtiu a família, foi ao banco e ao shopping

Parecia até aniversário na casa de dona Delvira domingo à noite. Era neto, sobrinho, amigo, curioso... Enfim, mais que uma reunião de família. Tudo por causa da presença do filhão Reniê em São José, distrito de Feira de Santana. Em vez de voltar pra Salvador com a delegação rubro-negra após o 2x2 com o Bahia de Feira, no Joia, o zagueiro resolveu dormir em casa. Mesmo fora de lá há mais de três anos, a mamãe preserva o quartinho do filhote. Quem quiser que vá falar alguma coisa pra ver... "Rapaz, quando eu cheguei lá era tanta gente. Só fui dormir 1h da manhã. E acordei 8h pra falar com o resto do povo", conta o autor do gol que manteve a vantagem rubro-negra de empatar domingo, no Barradão, para chegar ao penta. A segunda-feira foi correria pura. Para chegar em Salvador, Reniê pegou uma carona com o tio até o centro de Feira, às 11h da matina. De lá, outra carona, dessa vez com o amigo Júnior Timbó, que tinha treino na Toca. Mal chegou, Reniê deu um pulo na agência bancária. Queixar - Depois do banco, Reniê percebeu que sua moral vai além dos laços familiares. Ao encontrar a reportagem na Loja do Leão, no Shopping Paralela, teve noção da importância do gol. Tirou foto, deu autógrafo... Depois da fama, é hora de trabalhar. Pra chegar ao treino da manhã desta teça, vai pegar carona com algum jogador na porta do condomínio onde mora, no Flamboyants. Assim vai ser até tirar a carteira de motorista. Faltam as aulas práticas.