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Ávine e o Bahia até agora não chegaram a um consenso. O lateral-esquerdo, sem contrato desde o final do ano passado, segue em negociações com o clube, mas a novela da renovação parece longe do fim. O Tricolor faz algumas exigências que não agradam ao jogador, enquanto o empresário do atleta dispara contra a diretoria.
Em conversa com o Correio24Horas, o assessor especial da presidência do Bahia, Sidônio Palmeira, disse que o lateral recebia R$ 70 mil mensais enquanto estava parado e exigiu um reajuste para renovar. O clube negou o aumento e sugeriu um tempo maior de contrato.
Oldegard Filho, que cuida da carreira de Ávine, chegou a anunciar a renovação contratual no início do ano, mas diz que a direção do Bahia voltou atrás após acordo. "Ávine está passando por humilhação. Ligo para Valton Pessoa e ele não me atende. De tanto insistir, Schmidt marcou reunião com Ávine sem minha presença. Mas ainda não resolveram nada. Não sei quem é que manda no clube. Depois da reunião ficou acertado dois anos de contrato, mas não assinaram. Mas depois eles mudaram de opinião, pediram reajustes no contrato. A situação ainda está pendente", afirmou à rádio Itapoan FM.
O
iBahia Esportes apurou que a cláusula contratual que causou o maior impasse foi sugerida pela direção do clube. O termo proíbe o jogador de mover qualquer processo contra o Bahia. Revelado no Fazendão, Ávine não entra em campo desde 2012. Um dos destaques da equipe que subiu para a elite do futebol brasileiro, em 2010, o jogador não conseguiu emplacar uma sequência por conta de seguidas lesões.