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Novo estatuto: veja como foi a Assembleia e o que ficou resolvido

Sócios aprovam novo estatuto do clube, mas não haverá eleições diretas para presidente. Protestos ocorreram do lado de fora da sede de praia

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16/01/2013 às 9:08 • Atualizada em 01/09/2022 às 19:11 - há XX semanas
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Do lado de fora, protestos e clima tenso entre torcedores e seguranças. Dentro da sede de praia, o clima tranquilo prevaleceu na votação do ‘novo’ estatuto do Bahia. De fato, o associado do clube poderá votar, mas a eleição não será direta como sonhava a oposição.O processo será assim: primeiro os conselheiros indicarão dois nomes para serem os candidatos a presidente. Depois, os sócios, em assembleia geral, escolherão um desses dois previamente escolhidos. Para se tornar candidato a presidente, será preciso ter dois mandados como conselheiro. Antes bastava ser sócio há 36 meses. E para ser conselheiro (e apontar os candidatos), o sócio teráque ser filiado há pelo menos cinco anos.
A chapa vencedora na eleição do Conselho leva todos os 300 membros.“ Nos baseamos em estatutos de clubes como Corinthians e Grêmio. Em toda eleição, precisa haver uma organização mínima. Em todos os clubes existem regras a serem cumpridas”, afirmou o presidente Marcelo Guimarães Filho antes do início da assembleia geral.Outro questionamento não atendido pela oposição foi o fato das eleições pra presidente acontecerem antes da eleição do Conselho. Nada feito. A próxima eleição pra presidente acontece em dezembro de 2014, com o novo Conselho alterado em janeiro de 2015. As únicas novidades do estatuto aprovado são em relação aos torcedores.O Torcedor Oficial do Bahia (TOB) poderá participar das eleições. A única exigência éuma fidelização mínima de 12 meses. Questionado sobre qual seria a vantagem do torcedor se associar, Marcelo Filho apenas resumiu: “Votar pra presidente”. Leia mais Sócios de Bahia e Vitória ganham descontos em cerca de 300 produtos Pretendido pelo Bahia, volante acerta com o Sport Confusão - O clima na porta da sede de praia na Boca do Rio ficou quente.Torcedores levaram cartazes contra a venda do meia Gabriel e hostilizaram os conselheiros que chegavam. Uma placa foi quebrada e, por pouco, torcedores e seguranças não entraram em conflito. “Se quebrar mais alguma coisa vai cair todo mundo no pau”, avisou um segurança.

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