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Oposição tricolor: "buscamos apenas o direito de escolher o nosso presidente"

Grupo se defende após entrar com liminar paralisando eleições e destituíndo o presidente do Bahia. Mas ela já foi revogada

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07/12/2011 às 11:21 • Atualizada em 03/09/2022 às 7:32 - há XX semanas
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"Marcelo Filho é presidente do Bahia, mas não seu dono"
Os grupos de oposição se manifestaram sobre a ação na Justiça que suspendeu a eleição à presidência do Bahia e nomeou um interventor para o clube. Em nota, Revolução Tricolor, Unidade Tricolor e Associação Bahia Livre dizem: “Em 2005 e 2008 participamos do pleito, mas o que fizemos, àquela época, efetivamente, foi dar respaldo a uma farsa. O que nós buscamos, somente, é o direito de poder escolher o presidente do nosso amado clube de forma democrática, transparente e, sobretudo, legal”, diz o texto, publicado antes da cassação da liminar que devolve os poderes ao presidente Marcelo Guimarães Filho. A oposição questiona a legitimidade dos 300 membros do Conselho Deliberativo. “Desafiamos a direção do Bahia a mostrar uma ata sequer destas eleições ocorridas em março de 2009. Há dois meses, e sem nenhum critério, a direção do Bahia promoveu o expurgo de 58 destes nomes, comprovando, de forma cabal, que os atuais conselheiros foram escolhidos ao bel prazer do atual presidente”. E finaliza desmentindo a ideia de que o clube ficará parado. “A decisão da Justiça em nada impede que o Bahia continue se arrumando – através de contratações e novos contratos...O que a Justiça disse é que Marcelo Filho é presidente do Bahia, mas não é seu dono”. A eleição para presidente do Bahia é feita por 323 conselheiros, sendo 300 eleitos pela Assembleia Geral e 23 grandes beneméritos. A grande confusão de terça aconteceu justamente por causa de uma modificação no colégio eleitoral. Em outubro deste ano, Ruy Accioly, presidente do Conselho Deliberativo do clube, divulgou uma nova lista onde 58 nomes foram alterados. A justificativa do clube para a mudança é de que existiam conselheiros falecidos, outros pediram afastamento, além de alguns inadimplentes por seis meses ou ausentes em três reuniões por três vezes seguidas ou cinco alternadas. E, assim, como manda o estatuto do clube, os suplentes assumiram as vagas. Jorge Maia, autor da ação que paralisou a eleição de terça, e um dos 58 conselheiros expulsos do Conselho, justifica a sua atitude. “São 15 anos de luta. Eu fui defenestrado do Conselho ilegalmente! Eles alegam que os conselheiros foram excluídos porque não pagaram ou faltaram a três seções seguidas ou cinco alternadas. Mas, se for contar, o Bahia não faz cinco seções no mandato de três anos”. Jorge Maia agora vai esperar orientação do seu advogado para decidir os próximos passos.

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