O drama que o atacante Jobson está vivendo na Arábia Saudita ganhou mais um capítulo. Impedido de deixar o país pelo Al-Ittihad, clube com o qual o jogador tinha vínculo e que prendeu seu passaporte, o brasileiro teve seu caso levando à Fifa e à AFC (Confederação Asiática de Futebol) por seu representante, o advogado Marcos Motta. Através de carta, Marcos pede que o Al-Ittihad seja investigado e excluído da Liga dos Campeões da Ásia.
O imbróglio teve início após Jobson não aceitar a proposta de renovação e romper o contrato com o clube árabe. O Al-Ittihad alega que o brasileiro se recusou a fazer um exame antidoping e que por isso chegou a ser punido com uma suspensão de quatro anos. Jobson reclama de salários atrasados e chegou a ter sua hospedagem cortada pelo clube.
“O Jobson está sozinho. Mas já falamos para ele não assinar nada. Na Arábia Saudita, o empregador é responsável pelo empregado então fica com seu passaporte. Além disso, o jogador precisa de um visto do clube dizendo que não deve nada para poder deixar o país", explicou Marcos Mota ao portal Uol.
Jobson não é o primeiro brasileiro a ter problemas com o clube árabe. Os meias Renato Cajá e Diego Souza, e o os atacantes Lima e Obina, revelado no Vitória e com passagem pelo Bahia, viveram situações semelhantes no país. Jobson ainda tem contrato com o Botafogo.
“Estamos com posição bastante enérgica neste caso porque já tivemos problemas com esse clube antes. Não pagam salários, cortam acomodação, deixam o jogador sem dinheiro e prendem o passaporte. Depois, chamam o jogador para uma reunião, e com o passaporte em cima da mesa, pedem para que assine um acordo para abrir mão de todos os seus direitos, como os atrasados. Se assinar, eles liberam", explicou o advogado.
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