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Danilo diz que vai torcer pelo Bahia no jogo desta quinta |
Possivelmente, você tem algum amigo baiano que torce para o Palmeiras. Mas você conhece algum paulista fiel ao Esquadrão de Aço? O corretor de seguros paulistano Danilo Sacramento, 23 anos, se divide entre Palmeiras e Bahia. "Meus pais são baianos, vieram nos anos 70 para São Paulo e estão aqui até hoje. Meu pai é torcedor do Bahia e aqui em São Paulo adotou o Palmeiras, muito por conta da Academia (apelido do time do Palmeiras que ganhou seis títulos nacionais nas décadas de 1960 e 70) e também por trabalhar perto do Palestra Itália, na construção civil", afirma Danilo, que herdou as preferências futebolísticas do pai. Desde que o Bahia subiu, no ano passado, ao vencer a Portuguesa por 3x0 em Pituaçu, o duelo entre seus times de coração não sai da cabeça. Mesmo com o coração dividido, ele já decidiu para quem torcer nesta quinta (18), às 21h, mas não irá ao Canindé. "É muito difícil para mim, mas vou torcer pelo Bahia, que está precisando mais da vitória. Mas não me sentiria à vontade em torcer contra o Palmeiras no estádio", confessa. Porém, no último confronto entre as duas equipes, em 2002, ele queria ver o Palmeiras bater o tricolor. "Fui para o Parque Antártica, o Bahia fez um gol nos primeiros minutos e fui embora, ainda no primeiro tempo. Eu estava muito abalado, o Palmeiras vivia uma fase horrível. Pior de tudo naquele ano foi ser rebaixado pelo vice", provoca o Vitória, que rebaixou o time paulista à Série B do Brasileiro em 2002. Para ele, o Bahia é mais que um time de futebol. "Torcer pelo Bahia, pra mim, é um resgate às origens da família".