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Paulo Isidoro espera que time de 2013 possa vingar geração de 93

Vice-campeão brasileiro há 20 anos, clube não conseguiu vaga na Libertadores. Só o campeão se classificava

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09/11/2013 às 18:26 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:19 - há XX semanas
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Revelado nas categorias de base do Vitória, o ex-jogador Paulo Isidoro foi um dos destaques do clube no Brasileiro de 1993, quando o Rubro-negro surpreendeu a todos com o famoso "Brinquedo Assassino" e chegou à final do torneio, perdendo o título par ao Palmeiras. Ele formou, naquela época, um trio de ataque mortal ao lado de Alex Alves e Claudinho. Hoje, o craque se prepara para iniciar a carreira de treinador e segue na torcida pelo Leão. Em entrevista ao iBahia Esportes, Alex Sandro Santana de Oliveira, que ficou conhecido como Paulo Isidoro por sua semelhança física com o Paulo Isidoro que fez sucesso no Atlético-MG e na Seleção Brasileira, relembrou a equipe que encantou o país no início dos anos 90 e também falou sobre o atual momento do time, agora comandado por Ney Franco. Segundo ele, o Vitória versão 2013 tem tudo para conquistar uma vaga na Libertadores e vingar o time de 93, já que apenas o campeão se classificava para o torneio continental na época e o Rubro-negro acabou ficando sem a vaga. O que significou para você fazer parte daquele time de 1993? Significou tudo em minha vida. A partir dali as coisas mudaram profissionalmente e pessoalmente, principalmente em relação a uma melhora de vida, de uma perspectiva melhor. Tudo começou a partir dali. Apareci no cenário nacional e comecei a ganhar prestígio. Qual era o diferencial do grupo? Além da união dos jogadores, dos novos, como eu, Alex Alves, Rodrigo, Vampeta, Dida, Juliano, os mais experientes davam muita força, principalmente João Marcelo. O Roberto Cavalo incentivava muito dentro de campo. Esses dois jogadores foram importantes para mim, mas também tínhamos Edson monteiro e Borges. Foram todos importantes, pois davam sustentabilidade a gente no nosso início. Não é facil entrar jovem e ter aquela tranquilidade. Ah, teve o Ronaldo goleiro também. O que fez aquela equipe dar certo? Quando o time pega um liga, são vários fatores que contribuem para o time crescer. Primeiro tem o potencial da gente. Você ser jovem sem potencial já não adianta muita coisa. A gente tinha potencial, tinha personalidade, que também é importante. Eram cinco jovens jogando de uma vez. É difícil você pegar jogadores jovens assim e dar certo. A gente tinha personalidade, queríamos muito vencer.
Segundo Paulo Isidoro, Marquinhos representa geração de 93
Algum jogador do time atual lembra o estilo de jogo daquele "Brinquedo Assassino"? Tem o jogador Marquinhos, que eu gosto muito. Ele é habilidoso e ousado. É um jogador prata da casa, que retornou. Com ajuda do Ney Franco ele voltou a render. Me lembra muito aquele time da minha época, porque ele gosta de ir pra cima, de fazer as jogadas. Gosto muito do futebol de Marquinhos. Ele representa muito aquela época. Você acredita que o time atual possa conquistar a vaga na Libertadores? Tem tudo. Acho que o treinador (Ney Franco) é capacitado. Ele já disputou várias finais por alguns clubes e está vendo que a chance de obter essa classificação está próxima. Os times estão se equivalendo e o Vitória só subindo. Os clubes estão respeitando o Vitória. Quando isso acontece, você se equivale. Como o Vitória tem bons valores, tem tudo para conseguir essa vaga. Seria um tipo de 'vingança' ao time de 93? Não tenho dúvida. Meu sonho é ver o Vitória não só na Libertadores, mas sendo campeão brasileiro um dia. Um clube que tem uma torcida como essa, que leva milhares ao estádio e sempre faz boas campanhas, merece um título nacional. Você chegando a uma Libertadores e mantendo essa linha de contratações, de planejamento, acho que chega. Acho que se não chegar esse ano, vai estar sempre perto. Torço muito, não só na Libertadores, mas quero que seja campeão. Se for um dia comigo, melhor ainda. E a carreira de treinador, como está? Termino agora em dezembro o último módulo do curso da CBF. Não estou mais como auxiliar no Ypiranga, pois não havia calendário e a comissão se desfez. Os planos agora são para o ano que vem. Com certeza, vou trabalhar no início do ano. Já me sinto preparado para ser técnico, tudo depende de convite. Posso até ser auxiliar se for interessante para mim, mas meu foco é ser treinador. Leia mais Dono de confeitaria, centroavante do "Brinquedo Assassino" relembra 93 Lutando pelo acesso no Sport, Neto Baiano quer lugar do Bahia na Série A: "vai cair"

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