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Pela Bahia, Marcelo Collet busca o tetra na Travessia dos Fortes

Marcelo Collet busca o tetracampeonato no próximo domingo, enquanto Susana Schnarndorf usa competição como treino para as Paralimpíadas

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30/03/2012 às 14:41 • Atualizada em 01/09/2022 às 11:15 - há XX semanas
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Nascido em São Paulo, Collet é radicado na Bahia
Alguns dos principais nomes do paradesporto brasileiro vão encarar a décima edição da Travessia dos Fortes, neste domingo (1º), como preparação para os Jogos Paralímpicos de Londres-2012. É o caso do nadador paulista radicado na Bahia Marcelo Collet. Com quatro Mundiais, dois Parapanamericanos e duas Paralimpíadas no currículo, ele busca o tetra da prova, que tem largada na Praia de Copacabana e chegada no Forte do Leme. "Estou me preparando para os Jogos Paralímpicos. Mas nós ainda não sabemos o número de vagas do Brasil. Em maio, haverá uma competição na Argentina que definirá quem vai defender a seleção. O primeiro passo na temporada é vencer a Travessia dos Fortes, mas não será fácil. As maratonas aquáticas dependem de fatores naturais, como a direção das correntes e as condições metereológicas. E a largada é complicada devido ao número de participantes", afirmou Marcelo, número dois do ranking nacional na categoria S10. Em 1998, Marcelo foi atropelado em Salvador quando treinava para o Mundial de Triatlo, na Suíça. Ele sofreu uma lesão no nervo ciático da perna esquerda e levou três anos para descobrir que, com uma parte dos movimentos afetada, não poderia mais competir na modalidade. Após reaprender a andar, o nadador descobriu o paradesporto. Atualmente, Collet é considerado um especialista na natação de águas abertas. Em setembro de 2010, ele foi o primeiro atleta paralímpico a completar a travessia do Canal da Mancha, que separa a ilha da Grã-Bretanha da França e une o Mar do Norte ao Oceano Atlântico. Até hoje, apenas 13 brasileiros conseguiram esse feito. No mundo, apenas quatro atletas paralímpicos nadaram os 34 km do percurso. "Foi a melhor experiência da minha vida. O mar de lá é muito inóspito e só é possível realizar a travessia durante três meses no ano. A água é muito gelada e existe sempre o risco de hipotermia. Eu precisei engordar cinco quilos para atravessar. Meu próximo desafio em alto mar será um revezamento entre os estados do Rio e de São Paulo: 467 km nadando sem parar durante seis dias", contou o nadador, de 32 anos.

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