Os pouco mais de 40 mil habitantes de Seabra, na Chapada Diamantina, certamente estão felizes com o mais novo feito de seu filho ilustre. Aos 20 anos, o meia-atacante Ryder marcou um golaço no triunfo do Bahia por 2x1 sobre o Internacional, domingo. “Foi o primeiro gol da minha carreira como profissional”, lembra o garoto, que deixou as categorias de base do Vitória aos 14 anos, transferido para a Fiorentina, da Itália. A bomba de fora da área no ângulo direito de Muriel ficará durante um bom tempo na memória. “Parti pra cima e vi que o zagueiro estava indo pra trás. Acho que a única opção ali era a de chutar. Felizmente acertei um belo chute”, conta. Por pouco a carreira de Ryder não entrou em queda livre. Colocado na lista de dispensas pela diretoria tricolor, foi resgatado pelo então técnico interino Chiquinho de Assis na final do Campeonato Baiano.
Com a boa atuação no Ba-Vi com empate em 1x1, no Barradão, recebeu outra chance. E após a chegada de Cristóvão Borges, não saiu mais do time. Foi titular nas três primeiras rodadas da Série A.“Cristóvão sempre conversa com a gente, passa confiança. Ele deu oportunidade pra galera da base”. Apesar da boa fase, Ryder ainda não sabe se continuará no Esquadrão. Emprestado até 30 de junho pelo time italiano, espera ter a situação resolvida logo. “Anderson Barros (diretor de futebol) já conversou comigo e vai falar com meu empresário para renovar. Pelo que meu empresário falou, a Fiorentina não vai querer dinheiro agora”, diz. Se a Fiorentina quiser grana, a renovação se complica – esse foi o motivo da dispensa em maio. Enquanto isso, o Bahia negocia também em outra frente: a diretoria pretende anunciar em breve a contratação do atacante Wallyson, fora dos planos do São Paulo. Na Itália, Ryder chegou a ser exageradamente chamado de ‘Messi brasileiro’ devido a uma atuação de gala em 2010, quando marcou dois gols na goleada por 4x0 em amistoso contra o Lucchese. Gilardino e Natali fizeram os dois primeiros do jogo, e Ryder, após sair do banco de reservas, anotou mais dois. O pensamento agora é outro. “Todo jogador sonha em atuar na Europa, mas não penso em voltar agora. Espero amadurecer um pouco mais”. No desembarque em Salvador, segunda, Ryder recebeu o carinho de torcedores que passavam pelo aeroporto. Para o garoto, essa é a chance do Bahia chutar a crise pra longe. “O grupo está mais confiante depois dessa vitória. Foi muito importante. Vocês viram o jogo contra o Inter. Nada é impossível”. Salário - O Bahia afirma que deve um mês de salário, e não dois, como informou um atleta do elenco à coluna Bate-Pronto.
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