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Eduardo era o preparador do Rubro-negro no Brasileiro de 93 |
Ele tem Bahia no nome, iniciou a carreira no Fazendão e no retorno a sua terra natal fez questão de mudar o sobrenom e que o acompanhou nos últimos anos. Em vez de Eduardo Bahia, o novo preparador de goleiros do Vitória quer ser chamado de Eduardo Andrade na Toca do Leão. Eduardo, que trabalhou no Vitória por 11 anos, usa o respeito como justificativa. "Sempre que trabalhei aqui, usei Andrade em repeito e consideração à torcida do Vitória. É o rival, é o concorrente do outro lado. Eu tenho o sobrenome Bahia e não uso no Vitória. É o clube onde durante 11 anos fui muito feliz e tô voltando pra mais 11 anos", brincou Andrade. E o homem tem história no Leão, com muito tempo de casa e bons resultados alcançados. Além de ser o principal reponsável pela revelação de goleiros como Dida, Felipe e Fábio Costa, ele foi finalista do Brasileiro de 1993 e subiu para a Série A com o clube por duas vezes: 1992 e 2007. O caso Dida foi o trampolim para a carreira de Eduardo, que, após sair da Toca, trabalhou em equipes como Santos, Atlético-MG, Atlético-PR e, por último, Sport, onde subiu recentemente para a Série A. Entre as revelações fora da Toca está o goleiro Rafael, titular do Santos no último Mundial. "Eu tô voltando com a mesma empolgação de 92. Mais experiente, mais maduro. O fato de ter trabalhado com Vanderlei Luxemburgo (Atlético-MG)... Mas foi aqui no Vitória que me projetei, quando fomos vice-campeões brasileiro e Dida foi escolhido o melhor goleiro do Brasil".
Técnico - Ano passado, Eduardo foi treinador do Camaçari no Campeonato Baiano. "Estava desempregado e fui pra lá. Mas todos sabiam que eu voltaria a ser preparador de goleiros", conta.