A natação americana revelou ao mundo uma série de novos atletas que foram medalhistas no Rio de Janeiro. No grupo liderado por Katie Ledecky, de 19 anos, dona de quatro medalhas, sendo três de ouro, há outros cinco nadadores campeões olímpicos no Estádio Aquático que têm entre 19 e 21 anos. Entre eles, uma jovem que entrou triplamente para a história na noite de anteontem: Simone Manuel. Ao conquistar o ouro nos 100m livre, a nadadora de 20 anos quebrou o recorde olímpico da prova (52s70) e tornou-se a primeira mulher negra a vencer uma prova individual na natação. Ao seu lado no pódio, em uma prova que terminou com duas mulheres na primeira posição, estava a canadense Penny Oleksiak. “NAO FOI SÓ PARA MIM’’ Sorridente com o seu ouro e a segunda medalha olímpica no Rio (ela fora prata no revezamento 4x100m livre), Simone disse esperar que a sua conquista inspire outras meninas negras no esporte. — A medalha de ouro não foi só para mim. Foi para as pessoas que vieram antes de mim e me inspiraram a ficar no esporte. Espero que eu também possa servir de inspiração para outros tentarem a natação. Você pode se dar bem — disse. Para Simone, a sua vitória foi importante também por causa do clima atual que os Estados Unidos vivem, com um recrudescimento dos problemas raciais e casos de assassinatos de negros por policiais. — Significa muito. Especialmente com o que vem acontecendo no mundo hoje, em função da brutalidade da polícia. Espero que essa vitória traga esperança e alguma mudança nestas questões. Minha cor é fruto do lugar de onde eu vim.
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Redação iBahia
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