Dificilmente eles vão se encontrar no clássico por conta da posição em que atuam. Seus embates serão contra zagueiros, laterais e volantes, mas dividirão o mesmo espaço nos olhares dos rubro-negros e tricolores na arquibancada.
David, pelo Vitória, e Régis, pelo Bahia, são os principais candidatos a herói e também carrasco no Ba-Vi deste domingo (9), às 16h, na Fonte Nova, pelo Baianão. Ambos têm sido decisivos para suas respectivas equipes neste início de temporada e, por isso, carregam consigo o protagonismo antes do primeiro clássico do ano.
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Régis fez uma boa Série B em 2016 pelo tricolor, marcou quatro gols e deu quatro assistências. Apesar de ter terminado a competição como titular, decidiu mais saindo do banco de reservas e ficou notabilizado por isso.
Na atual temporada, tem sido peça-chave no esquema de Guto Ferreira. Já foram sete gols e duas assistências em 13 partidas, todas elas como titular. A evolução em relação ao ano anterior ele credita simplesmente ao trabalho.
“No ano passado, o professor vinha me utilizando no decorrer dos jogos e estava preparado para começar ou entrar no decorrer. Na reta final, eu consegui terminar os jogos como titular, conseguimos nosso objetivo. Agora estou tendo a sequência, tendo a confiança dos meus companheiros, da comissão. Estou muito feliz. Espero que seja daí para melhor durante o ano”.
Ciente do bom momento, Régis também faz questão de ressaltar o funcionamento do coletivo para que a sua individualidade possa aparecer. “A nossa equipe é forte. O individual aparece naturalmente. Temos que estar tranquilos e sabendo que estamos fazendo um trabalho bem feito. E também não deixar que nada atrapalhe o nosso momento e o que a nossa equipe vem fazendo nos jogos”, afirma.
David também evoluiu em relação ao ano passado, quando atuou em apenas quatro jogos como titular na Série A e marcou dois gols. Em 2017, já fez quatro gols e deu outras duas assistências para os companheiros. Números que o credenciam como principal jogador do time, uma responsabilidade que ele não foge.
“Acho que tô bem preparado fisicamente e também pela sequência de jogos. Venho amadurecendo a cada dia, entendendo mais o jogo, sabendo a hora certa de correr, de tocar, me posicionando melhor. Isso está me ajudando bastante a estar inteiro e jogar 90 minutos com intensidade”, destaca o atacante.
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Redação iBahia
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