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Quênia prende três funcionários por má gestão nos Jogos Olímpicos

O país do leste africano conseguiu o seu melhor resultado em medalhas no Brasil, mas doping e desafios organizacionais atrapalharam os preparativos para o evento

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Redação iBahia

27/08/2016 às 11:08 • Atualizada em 01/09/2022 às 11:59 - há XX semanas
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O Quênia prendeu três dos principais membros do seu comitê olímpico, disse à Reuters uma fonte com conhecimento no tema, depois que má gestão de seu contingente quase prejudicou a participação do país nos Jogos do Rio. Na sexta-feira, o chefe de missão, Stephen Arap Soi, e o secretário-adjunto do Comitê Olímpico Nacional do Quênia, James Chacha, foram levados para uma delegacia de polícia em Nairóbi ao retornarem dos Jogos Olímpicos, ao lado de secretário-geral da entidade F.K. Paul, de acordo com a fonte. A executiva-chefe do Atletismo do Quênia, Susan Kamau, disse à Reuters que também foi interrogada pela polícia, mas logo liberada. Com seis medalhas de ouro, várias de prata e uma medalha de bronze, o Quênia terminou em segundo lugar em Atletismo, perdendo apenas para os Estados Unidos, conseguindo nos primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul o seu melhor resultado. Mas a imagem de seu atletismo tem sido manchada por até 40 corredores que falharam nos exames antidoping nos últimos quatro anos. A dificuldade em convencer as autoridades de que estava encarando a questão com seriedade ameaçou seriamente a sua participação na Rio 2016. Em abril, o presidente do Quênia assinou uma lei que criminaliza o doping, como exigido pela Agência Mundial Antidoping, para evitar uma interdição na Rio 2016, e o governo prometeu uma rédea mais apertada no futuro. Durante os Jogos, o Comitê Olímpico do Quênia mandou de volta para casa um treinador de atletismo acusado de posar como um atleta para testes de doping. O treinador disse ter pedido emprestado um crachá para fazer uma refeição na vila dos atletas. O gerente do atletismo do Quênia também foi enviado para casa dos Jogos Olímpicos e está detido durante investigações de alegações de que ele teria avisado atletas antes dos Jogos sobre testes de drogas em troca de dinheiro. Ele nega qualquer irregularidade. Na quinta-feira, o ministro dos Esportes Hassan Wario disse que Comitê queniano havia sido dissolvido e que uma comissão criada para investigar a má gestão, com prazo até 30 de setembro para apresentar suas conclusões.

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