ESPORTES

Rátis fala sobre experiência de conduzir o Bahia e expectativas

"Eu nunca torci tanto para um time como eu torço hoje para o Bahia", afirmou o interventor, que fica até esta segunda

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08/09/2013 às 8:52 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:20 - há XX semanas
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O nome de Carlos Rátis vai ficar marcado na história do Bahia. Interventor nomeado pela Justiça para convocar novas eleições, ele conseguiu resolver diversos problemas emergenciais e atrair mais de 10 mil novos sócios ao clube. Tudo em apenas dois meses. Virou um tipo de referência para os torcedores, que o assediaram por fotos, cantaram seu nome na Assembleia Geral que mudou o estatuto e também no dia das eleições que elegeu novo presidente e Conselho Deliberativo. Ele assumiu a gestão do clube no dia 9 de julho e se despede justamente no dia 9 de setembro, nesta segunda-feira, quando Fernando Schmidt será empossado às 20h, na Arena Fonte Nova. A partir daí, como é que fica a relação entre Rátis e o Bahia? "Vai ficar como sócio-tocedor. Eu nunca torci tanto para um time como eu torço hoje para o Esporte Clube Bahia. Pretendo trazer minha família para o estádio para assistir os jogos do Bahia, torcendo para que ele venha a ter êxito, que venha a consolidar um elenco forte, competitivo e que no segundo turno (do Brasileirão) o resultado do Bahia seja ainda melhor", disse ao iBahia Esportes. Profissional do Direito, Rátis se diz um novo homem e levará consigo o aprendizado desse período intenso no comando do clube. "Foi uma experiência inesquecível, porque em inúmeras áreas que eu não tinha tido contato tive agora a oportunidade de ter acesso. O funcionamento de uma agremiação de futebol é bastante complexo, desde lidar com questões trabalhistas as mais simples até lidar com negociações entre agentes e seus jogadores, bem como as relações que mantém o clube com os seus parceiros comerciais. Eu só tenho a agradecer e espero ter contribuído da melhor forma possível nesses 60 dias para o bem do Esporte Clube Bahia". Agora torcedor, Rátis espera ver o Bahia brilhar. "Esperamos que o presidente eleito seja responsável e cumpra com os compromissos da altura das necessidades do Esporte Clube Bahia", completou. O interventor nomeado pela justiça tem direito a receber R$ 60 mil pelo trabalho feito no clube e pode comprovar custos extras através de notas fiscais. Valores serão pagos na íntegra pelo clube.

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