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Revolta e desespero: confusão é o retrato de um Bahia perdido

Depois da derrota para o Palmeiras, jogadores do Bahia se desentenderam com rivais e dirigentes xingaram o árbitro do jogo

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03/11/2014 às 9:23 • Atualizada em 01/09/2022 às 17:44 - há XX semanas
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O time do Bahia esqueceu as vitórias no Campeonato Brasileiro e há sete jogos o seu torcedor não sabe o que é comemorar três pontos. O resultado da soma de erros é a vice-lanterna da competição, com 31 pontos, e um risco cada vez maior de rebaixamento. No meio de tudo isso, ainda houve a eliminação inesperada na Copa Sul-Americana no Peru. As cenas que marcaram a Arena Fonte Nova após a derrota para o Palmeiras, na noite de domingo (2), retratam o momento de desespero do Tricolor.
Faltando seis rodadas para o fim do Brasileirão, o Bahia não depende apenas de si para escapar da degola. Precisa voltar a vencer o quanto a antes e torcer por tropeços dos rivais que lutam contra o rebaixamento. Mesmo tendo começado bem a partida diante do Palmeiras, o Bahia viu o Palmeiras abrir o placar e ainda lamentou um pênalti claro não marcado a seu favor. O momento e o erro do árbitro Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS) deram início a toda confusão. Veja como está a classificação da Série A
Logo após o apito final, o meio-campo Wesley, do Palmeiras, e o atacante William Barbio, do Bahia, se desentenderam e precisaram ser separados por companheiros das suas equipes. Wesley teria esbravejado com Barbio, que foi separar uma briga do meio-campista com Emanuel Biancucchi. O clima pesado seguiu nos túnel que dá acesso aos vestiários da Arena Fonte Nova. Os jogadores do Bahia teriam ficado revoltados com uma suposta cabeçada de Wesley em Maxi Biancucchi e houve corre-corre de atletas no local.
A confusão sequer havia terminado quando outra começou. O árbitro da partida e seus auxiliares precisaram ser escoltados pelos policiais militares até o vestiário. Dirigentes e jogadores do Bahia foram ao encontro de Vuaden e o xingaram na porta do vestiário. Com os ânimos menos exaltados, a coletiva de imprensa do técnico Gilson Kleina começou tensa. Repórteres apertaram o treinador, que se irritou com algumas perguntas e insinuou que alguns profissionais o queriam jogar a torcida contra ele.
Ainda a três pontos do primeiro time fora da zona, o Vitória, o Bahia precisa de pelo menos duas rodadas para deixar o Z4. Isso porque dos demais critérios de desempate, como número de vitórias e saldo de gols. O próximo adversário do Bahia é o Goiás. As equipes se enfrentam no Serra Dourada, domingo (9), às 18h30, no horário da Bahia. Depois, o Tricolor encara, na sequência Corinthians (em casa), Criciúma (fora), Atlético-PR (em casa), Grêmio (em casa) e Coritiba (fora). Agora é partir para o tudo ou nada em cada uma dessas "finais".

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