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Saiba como são as regras do futebol nos EUA, de onde vem Adu

Enviando Adu para o Bahia, Philadelphia Union ganha fôlego no orçamento mesmo levando volante Kléberson; entenda como funciona

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19/03/2013 às 14:09 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:11 - há XX semanas
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O que faz uma equipe mandar Freddy Adu para o Bahia e em troca levar Kléberson? Na teoria, só o Bahia se dá bem. Troca um volante de 33 anos, com salário de R$150 mil e em desgraça com a torcida, traz um jovem de 23, com recente passagem pela seleção dos EUA, ídolo no seu país, potencial de marketing, e com um salário bem menor. Tem mais: como jogador livre, ficará vinculado ao Bahia, que poderá vendê-lo caso apareça uma proposta no futuro.A questão está nas regras da Major League Soccer (MLS), a liga americana de futebol. Lá, os times tem um teto salarial. São R$ 6 milhões ao ano para serem gastos com 20 jogadores. Salários mínimos e máximos são fixados. Mas uma regra, chamada ‘Regra Beckham’, permite que as equipes tenham jogadores com salário acima do teto.
Inativo - Esse é o caso de Adu. Apesar de consumir cerca de R$ 700 mil anuais da folha do Philadelphia Union, o salário dele é maior. Para se livrar do contrato e abrir espaço na folha, o time americano manda ele pro Bahia. Kléberson ganha mais, mas, por regras da MLS, consumiria só R$ 340 mil na folha, já que estaria chegando no decorrer da temporada de lá. Assim, o time americano adquire um penta campeão mundial e ainda abre espaço de R$ 360 mil/anuais para se reforçar mais.Adu recusou baixar seu salário no início do ano e foi informado que estava fora dos planos da equipe. Assim, está sem jogar e só consumindo os cofres do Union. Seu desempenho não foi ruim e ele é ídolo dos torcedores, mas está abaixo do que o clube esperava. Segundo fontes americanas relataram ao CORREIO, ele sofre com uma relação ruim com o treinador John Hackworth e com a incapacidade de seus companheiros de jogar rápido e desenvolver tabelas.Boom - Nos últimos tempos, a MLS vem atraindo estrelas do futebol em fim de carreira como o inglês David Beckham, o francês Henry, os italianos Nesta e Di Vaio, o australiano Cahill e, recentemente, Juninho Pernambucano e o nigeriano Obafemi Martins. Eles funcionam como isca de marketing para fidelizar público. Dentro do estádio existem animadores, boas instalações, entre outras estratégias que os americanos sabem fazer como poucos.Na intertemporada, já é comum times como Barcelona, Real Madrid, Chelsea e Manchester United realizarem amistoso com equipes da MLS. E tem dado certo. Em 2012, a liga teve média de mais de 18 mil pagantes/jogo, maior que a do Brasileirão.

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