Em razão da crise financeira atravessada pelo Fluminense, a apreensão passou a tomar conta da rotina dos jogadores. Todos os dias, vão para o treino sem saber quando os salários serão pagos. Mas, apesar de viverem um drama, estão longe de ser o lado mais fraco deste episódio. O caos vivido nas Laranjeiras atinge a todos os funcionários. E impõe um sofrimento maior aos que recebem menos.
As consequências da crise são cada vez mais sentidas entre os empregados. O salário caminha para o segundo mês de atraso. Por falta de pagamento, o plano de saúde foi cortado. Até dinheiro para o transporte está em falta. Todas as queixas foram levadas ao Sindeclubes, sindicato que representa a categoria. A entidade foi procurada com um pedido de ajuda.
Uma reunião entre o sindicato e um representante da diretoria do Fluminense deve ser marcada até esta quinta. Além de levar as queixas ao clube, o órgão quer entender a situação das finanças. Nestas situações, normalmente consegue desobstruir alguma receita bloqueada pela Justiça com a finalidade exclusiva de quitar salários dos empregados. A medida já foi feita no passado, por exemplo, com o Vasco.
Nesta terça, o Tricolor confirmou o problema com o plano de saúde. Por meio de nota oficial, informou que trabalha “ininterruptamente para regularizar o quanto antes. Se possível, antes do fim de semana. As situações emergenciais estão sendo tratadas caso a caso”.
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Redação iBahia
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