Diante da ansiedade da torcida do Boca Junios em vê-lo restrear, o atacante Carlos Tévez se envolveu em polêmica, na Argentina, por um comentário considerado ofensivo a homossexuais. Em entrevista ao canal "TyC Sports", o craque contou que leva o filho, Lito, até Fuerte Apache, bairro violento onde cresceu, para que o menino jogue bola e "não desmunheque".
"Levo o Lito ao bairro comigo. Ele é menino, mas... imagina. A mãe, os avós, ele é o único menino. Se não levo ao bairro para que lhe deem uns tabefes, ele desmunheca", explicou o jogador, em fala reproduzida pelo diário "La Nación".
A declaração causou tensão entre os entrevistadores. Um deles se apressou para interpretar a fala como uma maneira de garantir que o menino "não fosse frágil diante da adversidade". Tévez então voltou a ressaltar que o objetivo era fazer Lito crescer com as crianças do bairro e jogar futebol. Na Argentina, o violento e populoso bairro é conhecido como favela.
Uma publicação compartilhada por Martin Arevalo (@martinarevalo1) em 10 de Jan, 2018 às 5:45 PST
As redes e os meios de comunicação do país repercutiram a entrevista de Tévez. Muitos entenderam a declaração sobre Lito como se o jogador acreditasse que os tabefes seriam para evitar que Lito se assumisse homossexual mais adiante. Um comentário, assim, preconceituoso e agressivo à comunidade LGBT.
Já outros defenderam que o craque se expressou mal ou se referiui apenas a um modo de um pai assegurar que o filho consiga superar dificuldades na vida.
Ao canal, Tévez afirmou que deve jogar profissionalmente por mais dois anos e reforçou o desejo de encerrar a carreira no Boca. Nas redes, uma filmagem mostra um gol do atacante durante uma pelada em Fuerte Apache.
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Redação iBahia
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