Dois homens integrantes da torcida organizada do Bahia, a Bamor, são suspeitos de terem atirado artefatos caseiros explosivos contra torcedores do São Paulo. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (10), em um portões de acesso da Arena Fonte Nova, local onde os dois times de enfrentaram. Na ocasião, seis pessoas ficaram feridas. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
De acordo com a apuração do globoesporte.com, policiais do Bepe (Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos) informaram para a equipe de reportagem que sete pessoas ficaram feridas com os estilhaços, dentre elas três crianças. No entenado, a equipe média que fica localizada no estádio confirmaram cinco feridos: três adultos e duas crianças.
As vítimas foram medicadas e liberadas para assistirem a partida, já que o caso aconteceu antes da bola rolar. Ainda segundo o globosporte.com, os dois torcedores da Bamor foram presos. O presidente da torcida organizada, Luciano Venâncio, foi conduzido para prestar depoimento.
Na manhã desta quinta-feira (10), o Esporte Clube Bahia emitiu nota oficial na qual lamenta o episódio e afirmou que "e a diretoria tricolor já abriu procedimento administrativo para identificar os envolvidos. Caso sejam sócios, respeitando o direito de defesa e em comprovando suas responsabilidades, adotará providências no sentido de aplicar punições pertinentes, conforme previsão estatutária".
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Confira a nota na íntegra:
O Esporte Clube Bahia vem a público lamentar profundamente o episódio de violência ocorrido antes da partida desta quarta-feira (9), contra o São Paulo, pela 24ª rodada do Brasileirão, na Fonte Nova.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, “dois homens – preliminarmente integrantes da torcida organizada Bamor – foram detidos pelo Bepe da Polícia Militar, após arremessos de artefatos caseiros explosivos contra torcedores do São Paulo”.
A nota da SSP ainda informa que seis pessoas ficaram feridas, entre elas crianças, e que o caso foi registrado na delegacia localizada dentro da praça esportiva, às 19h21.
O assunto é absolutamente inadmissível, sobretudo em meio às ações do clube em prol do amor e do respeito às diferenças, e a diretoria tricolor já abriu procedimento administrativo para identificar os envolvidos. Caso sejam sócios, respeitando o direito de defesa e em comprovando suas responsabilidades, adotará providências no sentido de aplicar punições pertinentes, conforme previsão estatutária.
Segundo informações dos profissionais de saúde que participaram do atendimento às vítimas, na noite de ontem, todos foram medicados e liberados para assistir ao jogo.
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Redação iBahia
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