Um boneco com a camisa de Vinícius Júnior apareceu enforcado em uma ponte na cidade de Madri na manhã desta quinta-feira (26). Caso aconteceu horas antes do clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, pelas quartas de final da Copa do Rei. Partida começa às 17h, horário de Brasília, ainda nesta quinta.
Acima do boneco estava uma faixa com a frase "Madrid odeia o Real", que é o lema da Frente Atlética, uma das torcidas organizadas do time. Há alguns meses o atacante Vinícius Júnior vem sendo alvo de ofensas racistas no futebol espanhol.
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A imagem da ponte, que fica próxima à Cidade Desportiva do Real Madrid, centro de treinamento do clube, viralizou rapidamente na internet. A Frente Atlética se pronunciou e afirma que a ação não foi uma ação do grupo.
A La Liga, entidade resposável pela organização do Campeonato Espanhol, condenou a ação através da redes sociais. Em publicação no twitter, a organização afimrou que "não há espaço para a violência e a intolerância no futebol". O órgão também se comprometeu a investigar o caso.
Outros ataques
Esse caso se soma a outros episódios de violência contra o atacantes brasileiro. Em setembro, Vinícius Júnior sofreu insultos racistas da torcida do Atlético de Madrid também antes de um clássico entre os rivais.
Apesar da diretoria do clube prometer uma punição exemplar aos torcedores que foram identificados pelos insultos racistas, o Ministério Público da Espanha arquivou o inquérito que investigava o caso. Três sócios chegaram a ser suspensos, mas a promessa que mais criminosos fossem responsabilizados não se cumpriu.
Seundo o jornal espanhol "Marca", o Ministério Público Espanhol considerou que as ofensas só duraram alguns segundos e aconteceram em um contexto de "máxima rivalidade". Além disso, consideraram que as ofensas foram feitas jjunto a outras expressões "depreciativas" ou "zombeteiras" no clássico entre Real e Atlético de Madrid.
Diante disso, Vinícius foi apoiado por jogadores e técnicos do Campeonato Espanhol. Por conta da pressão, o Ministério Público chegou a apresentar duas denúncias de racismo, uma delas criminal.
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Redação iBahia
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